Brasil e Angola: Como países com as mesmas raízes se enxergam?

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SARCHEL NECESIO 03

O Brasil por muitos anos cultivou uma imagem de país de alegria, país do futebol, onde em cada esquina há uma festa esperando por você, embora esse imaginário já tenha se dissipado, em muitos lugares o país ainda é visto como uma referência, amenizando suas mazelas sociais, como na Angola.

Em 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já contava com uma lista de mais de quatro mil angolanos aguardando a liberação de um visto brasileiro, o país é um dos principais destinos de angolanos em busca de oportunidades de trabalho.

Em contrapartida, muitas vezes os brasileiros têm visões altamente estereotipadas da Angola e desconhecem grande parte dos seus aspectos culturais, sociais, econômicos, sequer que os países têm as mesmas raízes.

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Sarchel Necesio, CEO do “Platina Line”, o maior portal de notícias de Angola, explica um pouco sobre a visão que ambos os países têm e como a relação entre eles tem se estreitado nos últimos anos.

“Realmente os angolanos veem o Brasil com muito carinho, muitas vezes têm uma visão um pouco equivocada, tendo-o como uma referência, é uma relação bastante próxima”.

“Mas, é importante lembrar que essa admiração e interesse é quase que exclusivamente unilateral, apesar do aumento recente das relações entre Brasil e Angola, em geral, os brasileiros não conhecem a Angola, muitos sequer sabem que ambos os países compartilham a mesma língua”. Ressalta Sarchel.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.