Microorganismos a serviço da beleza; saiba mais sobre os cosméticos probióticos

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Daniela Lopez 03

Os cosméticos probióticos possuem um ingrediente incomum em relação aos produtos tradicionais: Microorganismos vivos. As bactérias usadas na fabricação dos produtos são benéficas aos seres humanos e podem representar uma revolução na estética.

O microbioma cutâneo presente na nossa pele exerce importantes funções na sua saúde e conservação, mas diversos fatores podem causar desequilíbrios e causar desidratação, facilitar o surgimento de linhas de expressão, alterações no pH e etc.

Os cosméticos probióticos possuem compostos bioativos que atuam na reconstrução e reequilíbrio do microbioma cutâneo, o que pode trazer benefícios à pele, por isso, cada vez mais a indústria da beleza tem utilizado essa tecnologia.

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Apesar de já serem bastante populares na Europa e chegarem há pouco tempo no Brasil, eles ainda não chegaram ao ápice do seu desenvolvimento, um dos maiores desafios enfrentados por esse tipo de produto é a conservação.

Por conter microorganismos vivos, são necessárias mais pesquisas e tecnologias capazes de aumentar a vida útil dos componentes bioativos nos cosméticos, o que é essencial para manter o seu efeito.

Além disso, como ressalta o artigo “Uso cosmético de probióticos: Um estudo prospectivo”, publicado pela UFBA, é necessário que as fabricantes de cosméticos invistam em setores de biotecnologia e que haja mais fornecedores de ativos probióticos para os cosméticos.

Apesar dos avanços que ainda devem ocorrer na produção de cosméticos probióticos, eles já são capazes de trazer diversos benefícios e representam uma das possibilidades mais promissoras para a produção de cosméticos.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.