O comércio e o turismo em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, enfrentam apreensões devido aos impactos gerados pela interdição da MT-251, que registrou deslizamentos de rochas em novembro. O município, conhecido como um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso durante o período de férias e recessos de fim de ano, agora se preocupa com a possível diminuição no fluxo de visitantes. A região espera receber cerca de 100 mil turistas nesse período.
Há pouco mais de um mês, três deslizamentos de arenito dos paredões próximos ao Portão do Inferno, às margens da principal rodovia de acesso, tornaram a passagem perigosa. Embora apenas veículos de pequeno porte estejam autorizados a passar pela região do Portão do Inferno, os guias de turismo, a rede hoteleira e o comércio já sentem os efeitos da mudança de rota, com cancelamento de reservas e baixo movimento.
Entre o Natal e o Ano Novo, são esperados cerca de 100 mil visitantes em Chapada dos Guimarães. A região investiu na inauguração de uma nova praça, de um corredor gastronômico e cultural, além da programação de shows para a virada do ano, somados aos atrativos naturais, na esperança de atrair turistas.
No entanto, segundo a guia de turismo, Adriana Reis, mesmo com uma agenda diversa, já houve desistências. Ela destaca a existência de rotas alternativas. “Teve cancelamentos e outras coisas, no entanto, ainda é possível chegar com segurança em Chapada dos Guimarães. A região do Distrito de Água Fria, dá para aproveitar e já conhecer um pedacinho do Manso, tem a Serra de São Vicente, então dá para continuar”, afirma.
A comunidade local, os empresários do setor turístico e as autoridades estão atentos aos desdobramentos da situação e buscam soluções para minimizar os impactos econômicos decorrentes da interdição da MT-251, garantindo a segurança dos turistas e a preservação do potencial turístico da região.
