Caso brasileiro ajuda a entender melhor Doença da Vaca Louca

Ela gera sintomas como paralisia, ataxia, demência e alterações visuais. 

Fonte: Fabiano de Abreu

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A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) – Doença da Vaca Louca, também denominada encefalopatia espongiforme transmissível, é uma patologia neurodegenerativa que não possui cura. Ela gera sintomas como paralisia, ataxia, demência e alterações visuais.

O tratamento da DCJ baseia-se em terapias curativas e seu tratamento se restringe ao alívio dos sintomas (abordagem paliativa), no entanto, as pesquisas científicas têm intensificado seus esforços no entendimento dos mecanismos envolvidos na patologia.

Com esse pensamento iniciei uma pesquisa, publicada na revista científica “Caderno pedagógico” voltada a entender melhor questões relacionadas ao desenvolvimento e tratamento da doença através da análise do caso de um brasileiro de 46 anos de idade que teve o diagnóstico de DCJ após sentir sintomas progressivos, como dores nas pernas, tonturas e perda de coordenação motora.

No estudo foi possível analisar mais de perto como a patologia se desenvolve e entender como exames de imagem, como Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada identificam dados importantes para detectar alterações cerebrais capazes de indicar a presença e progressão da doença.

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Além disso, outra etapa importante da pesquisa foi a luta pela realização de um teste genético para o sequenciamento genético que tem como objetivo identificar possíveis mutações ou causas hereditárias relacionadas à doença.

Técnicas de diagnóstico, tratamento e suporte também foram analisadas na prática diária do tratamento com o paciente, bem como seus impactos na melhora da qualidade de vida do paciente.

O estudo também indicou que novos estudos são fundamentais para auxiliar no manejo da doença, como também o desenvolvimento de tecnologias como a nanotecnologia, inteligência artificial e terapias gênicas, que podem trazer benefícios às pessoas que sofrem com a condição.

A DCJ é uma doença altamente complexa, influenciada por vários fatores e responsável por causar danos a diversas regiões cerebrais, o que causa uma progressão rápida dos sintomas e dificulta a pesquisa para desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para o controle da condição.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.