Neuroeducação: Entender o cérebro ajuda a transmitir conhecimento

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Utilizacao de videos em sala de aula como recurso de aprendizado Pexels.com Pixabay 768x512 1

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Aprender novas tarefas e conhecimentos nem sempre é uma tarefa fácil, no entanto, existem técnicas que podem ajudar nesse processo, uma das que mais tem ganhado destaque é a chamada neuroeducação.

O que é neuroeducação?

Neuroeducação é uma técnica que utiliza princípios e descobertas da neurociência para aprimorar o processo de aprendizado. Ao integrar conhecimentos sobre o funcionamento do cérebro e seus processos cognitivos, a Neuroeducação possibilita o desenvolvimento de estratégias mais eficazes no ensino, personalizando as abordagens para melhor se adaptarem às necessidades dos alunos.

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Essa abordagem permite direcionar práticas pedagógicas com o objetivo de potencializar habilidades como a memória, a comunicação e a assimilação de novas ideias. Compreender como o cérebro aprende é fundamental para criar ambientes de aprendizagem mais estimulantes e favoráveis ao desenvolvimento intelectual e emocional dos estudantes.

Como entender o cérebro pode ajudar na transmissão de conhecimentos?

De acordo com o mestrando em neurociências e professor de Yoga Ravi Kaiut, responsável pelo estudo recente “Neuroeducação: Quais são as técnicas mais usadas nas escolas utilizando a neurociência?”, em parceria com o chefe do departamento de saúde da universidade estadual de Idaho nos Estados Unidos, Henry Oh, e o Pós PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é possível ensinar melhor quando se entende os processos cognitivos por trás do aprendizado.

Entender o funcionamento do cérebro é essencial para aprimorar o ensino, pois permite uma abordagem mais embasada e eficiente no processo de aprendizagem. A neurociência traz informações sobre como o cérebro assimila e retém informações, permitindo o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais alinhadas com as capacidades cognitivas de cada aluno”.

Como professor é importante que eu saiba apresentar uma informação da forma em que ela será melhor assimilada pelo aluno e ao utilizar princípios da neuroeducação nas minhas aulas pude notar uma melhora importante. Ao conhecer os mecanismos neurais envolvidos na memória, atenção e motivação, os educadores podem adaptar suas metodologias, tornando-as mais eficazes” Afirma Ravi Kaiut.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.