Ana Hickmann e Patrícia Ramos : Entenda como a lei age em casos de agressão

Fonte: MF Press Global

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A modelo e apresentadora Ana Hickmann acionou a polícia ao registrar um boletim de ocorrência acusando o marido, Alexandre Correa, de agressão durante uma discussão na residência da família em Itu, interior de São Paulo.

Segundo a apresentadora, a briga começou na cozinha, quando ela conversava com o filho e Alexandre, descontente com o assunto, a repreendeu. A discussão se intensificou, assustando a criança, que pediu para pararem. Alexandre teria pressionado Ana contra a parede, ameaçando-a com cabeçadas. Ela conseguiu afastá-lo, trancou-o fora de casa e chamou a polícia.

Ana Hickmann não aceitou as medidas protetivas

Apesar de ter sido agredida, chamado a polícia e registrado um boletim de ocorrência contra o marido, Ana Hickmann optou por não aceitar as medidas protetivas oferecidas pela lei. A ferramenta é usada para estipular uma quantidade mínima de metros que o agressor deve ficar à distância da vítima, oferecendo uma proteção a mais após episódio de agressão.

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Influenciadora Patrícia Ramos também denunciou agressões do marido

Em entrevista ao programa Encontro, a apresentadora e influencer, Patrícia Ramos, revelou que sofreu agressões do ex-marido desde o namoro, e que sofreu estelionato sentimental, violência física, moral patrimonial e psicológica, além de furto e perseguição.

Tudo começou com um grito, depois evoluiu para um empurrão, um puxão de cabelo, um soco na cara”, disse Patrícia Ramos na entrevista.

O que a lei diz sobre casos de violência doméstica?

De acordo com  a advogada e consultora jurídica, Dra. Lorrana Gomes,  do escritório L Gomes Advogados, nesse tipo de caso, o depoimento da vítima é fundamental para o desenrolar dos mecanismos jurídicos.

Como os casos de violência doméstica a agressão ocorre dentro da residência, então é, muitas vezes, um crime sem testemunha, o que faz com que a palavra da vítima tenha um peso bem maior que em outras situações, por isso, é importante não se calar e realizar a denúncia”.

Em relação à medida protetiva, ela não é obrigatória, mas caso a autoridade policial considere que há risco de vida para a vítima ou que ela esteja em alta gravidade, pode ser decretada através de um requerimento do Ministério Público”, afirma Dra. Lorrana Gomes.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.