Casal de jabuti flagrado em estrada; vídeo

Fonte: CenarioMT

Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.
Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.

Casal de jabuti foi flagrado atravessando uma estrada e a cena chamou a atenção de pessoas que passavam pelo local.

O vídeo do casal de jabuti está circulando nas redes sociais e tem rendido inúmeras visualizações e comentários.

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O Jabuti

Jabutijaboti (do tupi iawotí) ou jabutim é a designação vulgar, utilizada no Brasil, para duas espécies de répteis providos de carapaça, exclusivamente terrestres, nativos da América do Sul, do gênero Chelonoidis, da ordem dos quelônios, da família dos testudinídeos.

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As duas espécies de jabuti distribuídas no Brasil são a Chelonoidis carbonaria (jabuti-piranga, o mais comum) e a Chelonoidis denticulata (jabuti-tinga).

A fêmea dos jabutis é chamada jabota. Seus parentes mais próximos (inclusive pertencentes ao mesmo gênero Chelonoidis) são a Tartaruga do Chaco (Chelonoidis chilensis, as vezes é referida como Jabuti-argentino pelos brasileiros) e a Tartaruga-das-galápagos (Chelonoidis nigra).

São encontradas duas espécies de jabuti no Brasil, com ampla distribuição: jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), distribuída em estados do Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Esta espécie prefere áreas abertas e bordas de matas, mas pode ser encontrada no interior da Mata Amazônica, Mata Atlântica, na Caatinga e no Cerrado.

Jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), menos comum, distribuída em estados do Norte, Nordeste e Centro-oeste. Esta espécie prefere florestas tropicais densas, como a Mata Amazônica, porém raramente pode ser encontrada em áreas mais abertas.

São animais que possuem casco convexo — carapaça bem arqueada — e pernas grossas e adaptadas à vida terrestre. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos. Sua expectativa de vida é de 80 anos, porém, havendo registros de animais alcançando 100 anos.

A carapaça do jabuti é preta e possui um padrão em polígonos de centro amarelo e com desenhos em relevo. A cabeça e as patas retráteis são de um tom de preto fosco, com manchas vermelhas, ou amarelas, a depender da espécie.

O plastrão é reto ou convexo nas fêmeas e côncavo nos machos, justamente para encaixarem nas fêmeas por ocasião da cópula.

Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, podendo percorrer grandes distâncias. Eles são onívoros, e uma alimentação equilibrada deve ter folhas e legumes; frutas e proteína animal.

Em cativeiro os Jabutis podem ter sua dieta complementada por 50% de ração canina de boa qualidade.

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A ração pode ser umedecida com água para amolecer, o que é importante na alimentação de filhotes. O restante da dieta deve conter frutos variados (uvas, bananas, pera e maçã) e verduras (couve e almeirão).

Jabutis são animais lentos, estritamente terrestres diferentemente das tartarugas e dos cágados. Os cascos são altos em forma de cúpula e os pés são semelhantes aos dos elefantes (são robustos).
Jabuti vermelho (Chelonoidis carbonaria). Foto: Seregraff / Shutterstock.com

Também pode ser oferecido, ocasionalmente, carne moída crua e ovos cozidos. Por outro lado, nunca oferecer leite ou derivados, que não são digeridos pelo animal. É importante também um suprimento de cálcio, que pode ser fornecido pela farinha de osso.

Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina. Os jabutis podem virar caso tentem cruzar algum obstáculo e é comum os machos virarem durante a cópula. Nesse caso, sem ter como se desvirar, o animal pode morrer.

Os jabutis precisam de água fresca para viver, e não apenas a água dos alimentos. Por serem exclusivamente terrestres, e sem capacidade de nadar, a morte por afogamento infelizmente é muito comum.

Possuem o hábito da coprofagia, o que faz deles animais com grande probabilidade de contrair patógenos de outros vertebrados, como os de cães, gatos e até humanos .

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.