Assista ao incrível salto do jacaré para pegar comida

Fonte: CenaroMT

Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.
Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.

Lucas do Rio Verde – MT, 30 de Agosto de 2022, por João Ricardo. Assista no vídeo abaixo o incrível salto que um jacaré deu para pegar comida.

O vídeo do jacaré ganhou repercussão nas redes sociais, fazendo sucesso e impressionando quem assiste.

No vídeo, o jacaré aparece impulsionando o corpo para cima, usando sua poderosa cauda e as patas traseiras. O jacaré tira praticamente sai com o corpo todo de dentro da água para pegar um pedaço de carne que alguém colocou na ponta de uma vara.

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Jacaré também chamado aligátor e caimão, são crocodilianos da família Alligatoridae, semelhantes aos crocodilos, dos quais se distinguem pela cabeça mais curta e larga, pela presença de membranas interdigitais (semelhante barbatana) nos polegares das patas traseiras e, com relação à dentição onde o quarto dente canino da mandíbula inferior encaixa em um furo da mandíbula superior, enquanto que nos crocodilos sobressai para fora, quando têm a boca fechada.

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Veja o vídeo do pulo do jacaré

Saiba mais sobre o jacaré

O tamanho de um jacaré pode variar de 1,2 metros (jacaré-anão) até 5,5 metros (jacaré-açu), podendo pesar de seis a seiscentos quilos.

Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa na era Plioceno. Na América do Norte, ocorre, somente, o gênero Alligator.

Os jacarés se diferenciam dos crocodilos por possuírem uma cabeça mais curta e mais larga, com focinhos mais avantajados. Onde Jacarés ingerem carne e peixe.

O menor jacaré é o jacaré-anão, cujo comprimento varia entre 1,2 e 1,4 metros e pesa de 6 a 7 quilogramas.

O aligátor-americano tem um tamanho médio de 3 a 4,6 metros, chegando até 5,3 metros e 400 quilogramas. O tamanho médio do jacaré-açu é de 2,8 a 4,2 metros, podendo alcançar os 6 metros e mais de 400 quilogramas.

Os nativos do Novo Mundo apreciavam a carne do jacaré e utilizavam seu couro para fazer gamelas. Os ovos do jacaré eram muitos apreciados pelos Kaxúyana do Amazonas e Pará, que os consumiam durante as refeições.

Ossos deste animal eram usados como ponta da zagaia, uma lança curta usada pelos Guató do Mato Grosso.

O jacaré era um voraz predador dos peixes eventualmente presos às armadilhas montadas pelos nativos nas pescarias. O animal também estava associado à lenda do fogo, já que se acreditava que ele engolira o fogo que o deus Tupã esquecera sobre uma pedra.

Os Kisêdjé do Mato Grosso consumiam uma grande quantidade de jacarés. Os Timucua da Geórgia e Flórida também o faziam e os Pariana e os Kayu-vicena dos rios Tocantins e Solimões estimavam a carne do jacaré feita no moquém. Os cintas-largas, de Mato Grosso e Rondônia, capturavam os jacarés arrancado-os de suas tocas nos leitos dos córregos.

Quando o nativo amazônico encontrava algum jacaré dormindo parcialmente enterrado no barro aproximava-se com cautela e colocava um pé na cabeça e outro no dorso do animal. Enterrava a mão no lodo e, puxando a pata, virava o jacaré de costas. Amarrava suas patas e boca, dominando-o.

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Também caçavam crocodilos e jacarés com um pedaço de pau com as pontas bem afiadas. Quando o animal estava no seco tomando sol o índio se aproximava do lado do sol e quando o animal abria a boca para atacá-lo, ele nela enfiava a mão com a estaca e ao tentar abocanhar a mão a estaca se cravava na parte superior e inferior da boca do animal.

Jacaré, também chamado aligátor e caimão, são crocodilianos da família Alligatoridae, sendo muito parecidos com os crocodilos
Jacaré, também chamado aligátor e caimão, são crocodilianos da família Alligatoridae, sendo muito parecidos com os crocodilos

Na captura de crocodilo e jacaré, nativos venezuelanos utilizavam uma corda comprida de couro de peixe-boi, na qual havia um laço em uma das extremidades. Dois índios, um segurando a corda e o outro o laço, se aproximavam sem serem percebidos do animal que estava tomando sol. Ao mesmo tempo em que a fera se jogava na água o índio laçava sua boca e subia em cima dele. O animal tentava nadar, mas não conseguia devido ao peso que estava nas suas costas e ia afundando, ao mesmo tempo que o índio dava outras voltas com a corda, amarrando ainda mais a boca. A gordura do jacaré era muito utilizada pelos nativos na feitura de pães.

Na contramão da maioria de outras tribos, os suruís-paíteres, de Mato Grosso e Rondônia, não comiam jacaré, enquanto que mulheres gestantes dos ianomámis, do Amazonas, não comiam jacaré para que a criança que ia nascer não se parecesse com este animal. (Fonte: Wikipédia)

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.