Diagnóstico do IBGE sobre insegurança alimentar permitirá análise de indicadores de combate à fome no Brasil

Foco principal do levantamento é aferir os indicadores de segurança alimentar e nutricional

Fonte: AgênciaGov

Diagnóstico do IBGE sobre insegurança alimentar permitirá análise de indicadores de combate à fome no Brasil -
Diagnóstico do IBGE sobre insegurança alimentar permitirá análise de indicadores de combate à fome no Brasil -

Ainda no primeiro semestre de 2024, será possível conhecer os dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que avalia de maneira direta as dimensões da segurança alimentar e nutricional em uma população, por meio da percepção e experiência com a fome.

O ministro Wellington Dias comemorou a possibilidade de já poder medir quantas pessoas deixaram a situação de insegurança alimentar grave no país, após um ano da nova gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“A partir de diálogo com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Pochmann, sabemos que será possível dispor, nos próximos meses, dos resultados da Escala Brasileira da Insegurança Alimentar (EBIA). Com isso, vai ser possível saber, por exemplo, quantas pessoas deixaram o Mapa da Fome no Brasil neste primeiro ano de governo”, indicou Dias.

Formalizada no segundo semestre de 2023, a parceria entre a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do MDS e o IBGE resultará na pesquisa que aprofunda a compreensão da insegurança alimentar e garante indicadores atualizados e periódicos sobre o acesso à alimentação adequada no país.

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O foco principal do levantamento é aferir os indicadores de segurança alimentar e nutricional, com especial atenção à caracterização socioeconômica das famílias vulneráveis à fome. A pesquisa também tem como objetivo fornecer elementos para aperfeiçoar o Cadastro Único, ferramenta essencial para acessar mais de 35 políticas sociais.

Aliança Global

O cenário de desigualdade, fome e insegurança alimentar também faz parte da realidade de outros países. Uma pesquisa recente revela que 74% dos super ricos apoiam pagar mais impostos sobre suas fortunas para ajudar a combater a crise no custo de vida e melhorar os serviços públicos.

Como resultado das discussões do Fórum Econômico Mundial de Davos, um grupo de mais de 250 bilionários e milionários divulgou uma carta na última quarta-feira (17.01), exigindo que a elite política global aumente os impostos sobre suas fortunas, a fim de combater as desigualdades e possibilitar melhoras nos serviços públicos às populações em todo o mundo.

Nesse contexto, o titular do MDS destaca uma questão oportuna no debate. “Sempre que se apresenta uma proposta para erradicar a fome e reduzir a pobreza, vem a pergunta: de onde vem o dinheiro? Olha a boa notícia! Agora são os 250 mais ricos do planeta, pessoas que estão entre os milionários do mundo, apresentando uma proposta. Dizendo que aceitam a taxação para que haja uma maior igualdade no planeta. Eles mesmos reconhecendo que essa desigualdade é prejudicial para todos”, comentou Wellington Dias.

Para o ministro, essa é uma oportunidade que se abre para financiar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo presidente Lula e que será levada à Cúpula dos Chefes de Estado do G20. “Assim, temos um caminho para esse chamamento do presidente Lula, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. É importante trabalharmos imediatamente essa temática no Brasil. Os mais ricos assumirem iniciativas como essa e, com isso, garantir as condições de um fundo que possa permitir dar as mãos a quem passa fome, tirar as pessoas da pobreza e o Brasil se integrar, inclusive, ajudando outros países que mais precisam”, avaliou.

Por: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)

Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).