Cobras são resgatadas de cativeiro clandestino; FOTO

Diversas cobras de várias espécies foram resgatadas de cativeiro clandestino, instalado em uma residência em Santa Catarina (SC).

Ao total, na casa localizada no município de Blumenau, a Polícia Ambiental encontrou 13 cobras. A operação de resgate das serpentes aconteceu nesta terça-feira (19).

Entre as cobras havia dois pítons e uma jiboia. Além disso, seis cobras-do-milho, duas king snakes (Lampropeltis), duas sand boas (Erycinae), duas píton da espécie Python molurus, uma delas albina, e uma jiboia (Boa constrictor).

Na casa, a polícia regatou também cinco salamandra-de-costelas-salientes (Pleurodeles waltl). Havia ainda um peixe boca-de-jacaré (Lepisosteus) e outros dois tipos, um do gênero Polypterus e outro do Protopterus.

Diversos roedores que eram usados para alimentar as cobras, também foram resgatados.

As cobras estavam em caixas plásticas com furos ou em um móvel com a frente em vidro e trancados com chave. Os roedores ficavam em recipientes de plástico, que podiam ser puxados como uma gaveta.

À polícia, o homem relatou que criava os animais para vender. O homem poderá responder administrativamente por descumprir Lei de Crime Ambiental. A principal infração dele foi manter os animais em cativeiro sem licença, o que representa uma violação do artigo 29 da lei, de número 9.605/98.

A PMA afirmou que os animais foram apreendidos e encaminhados ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), que dará a destinação correta.

A COBRA

Cobra é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente. Enquanto cobra-(de-)capelo designa serpentes (muito venenosas), da família Elapídeos, que, quando excitadas, dilatam a região cervical em jeito de capelo ou capuz de um monge (nas restantes línguas europeias, cobra designa as cobras-capelo, por truncamento a partir da palavra portuguesa).

A maior parte das cobras-capelo põe ovos e a maior parte delas os abandona pouco depois da ovoposição. No entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retêm os ovos dentro dos seus corpos até se encontrarem prestes a eclodir.

Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras-capelo desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico.

A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior. (Fonte: Wikipédia)

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