Fungos, caspa e bactérias: Especialista alerta riscos de adicionar alecrim no shampoo

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mulher preocupada com cabelos emaranhados

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Usar alecrim no shampoo é uma dica caseira popular nas redes sociais, mas será que funciona de fato? Segundo o dermatologista Dr. Gustavo Martins, há algumas considerações importantes.

Segundo Gustavo, embora o óleo essencial de alecrim possa ter certos benefícios, o alecrim bruto por si só não libera esses óleos efetivamente sem equipamento especializado. Além disso, utilizar a planta de forma incorreta pode potencialmente prejudicar o couro cabeludo, “A queda de cabelo é um processo normal influenciado pela genética, e ter cabelos longos ou não é em grande parte determinado por fatores genéticos”, explica.

Ele destaca que a possível “eficácia” do alecrim no shampoo compartilhada nas redes sociais pode variar de pessoa para pessoa, mas é crucial entender que melhorias podem ser devidas a vários fatores, como redução do estresse, melhoria na dieta ou melhores práticas de cuidados com os cabelos, incluindo o uso consistente de qualquer shampoo e cremes de tratamento.

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Ele frisa que químicos e formuladores trabalham diligentemente para desenvolver produtos com ingredientes comprovados, “Criar uma fórmula mágica para salvar o cabelo é desafiador, uma vez que os shampoos têm tempo de contato limitado com o couro cabeludo”, ressalta Martins.

O especialista sugere que a ciência ainda não forneceu evidências sólidas que apoiem o uso de alecrim no shampoo e é importante abordar esses remédios caseiros com cautela para evitar possíveis problemas, como o crescimento de fungos, que poderiam piorar a queda de cabelo ou levar a outros problemas de pele.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.