Endometriose: Especialista explica doença que atinge Anitta, Kelly Key e Larissa Manoela

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ENDOMETRIOSE FAMOSAS

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A endometriose é uma doença crônica em que o tecido semelhante ao revestimento do útero (endométrio) cresce fora do útero, geralmente nos ovários, trompas de falópio e outros órgãos pélvicos, o que pode causar dor intensa durante o período menstrual, dor pélvica crônica, sangramento irregular e dificuldades para engravidar.

A doença ganhou repercussão após diversas famosas como as cantoras Anitta, Kelly Key e as atrizes Brendha Haddad e Larissa Manoela, mas de acordo com um levantamento do Science Translational Medicine, a endometriose afeta cerca de 180 milhões de mulheres no mundo e 7 milhões apenas no Brasil.

Sintomas e diagnóstico de endometriose

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De acordo com o médico especialista em ginecologia e obstetrícia, Dr. Alexandre Silva e Silva, o diagnóstico precoce é importante para melhores resultados no tratamento da doença.

O diagnóstico precoce é importante para melhorar a qualidade de vida das mulheres e obter melhores resultados no tratamento, por isso, é importante manter os exames de rotina em dia e estar atenta aos sintomas da doença”.

Os principais sintomas da endometriose são dores pélvicas intensas e duradouras, especialmente durante o período menstrual, dor durante a relação sexual, desconforto ao urinar ou evacuar, e sangramento irregular. Além disso, a endometriose pode levar a cólicas abdominais intensas, fadiga, náuseas e até mesmo dificuldade para engravidar” Pontua Dr. Alexandre Silva e Silva.

Quem tem endometriose pode engravidar?

Apesar de dificultar a concepção e fertilidade é possível engravidar mesmo tendo endometriose, mas estima-se que apenas cerca de 50% das pacientes consegue prosseguir com a gestação, por isso, se houver esse desejo deve-se conversar com o profissional e realizar o acompanhamento adequado para facilitar a gravidez” Explica Dr. Alexandre Silva e Silva.

Tratamento para endometriose

Os principais tratamentos para endometriose incluem o uso de medicamentos que ajudam a aliviar a dor e controlar o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Outra abordagem é a terapia hormonal que ajuda a reduzir o crescimento do tecido endometrial e bloquear a menstruação”.

Mas em casos mais graves, a depender da evolução da doença, a histerectomia (remoção do útero) pode ser considerada como último recurso de tratamento” Explica Dr. Alexandre Silva e Silva.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.