Por qual motivo biólogo se surpreendeu ao resgatar cobra coral?

Fonte: CenarioMT

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.
São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.

Uma situação inusitada chamou a atenção do biólogo Gilberto Ademar Duwe durante o resgate de uma cobra coral. Veja o vídeo abaixo.

Experiente, Gilberto já realizou inúmeros resgate de serpentes na região de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina (SC).

Porém, um resgate em especial chamou a atenção do especialista.

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Gilberto conta em sua postagem feita no Instagram, que foi chamado para resgatar uma cobra coral que estava em um quartinho aos fundo da casa de uma moradora de Jaraguá do Sul. Até então, nada fora do normal.

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Mas ao chegar ao local, o biólogo se deparou com um surpresa e tanto. Assista ao vídeo:

A Cobra coral

Várias serpentes que pertencem a família Elapidae recebem o nome de cobra-coral e podem ser subdividas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.

As chamadas corais do novo mundo, a qual pertencem as espécies que habitam o Brasil, são classificadas em 65 espécies, entre elas as dos gêneros: Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.

No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

Mesmo sendo cobras com peçonha (veneno) poderosa, as cobras corais têm comportamento dócil e dificilmente atacam. São cobras que não dão bote e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.

A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.

As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição
Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus) é cobra peçonhenta que ocorre no Brasil — Foto: Renato Gaiga

Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.