Cientistas descobrem proteína que pode ajudar a reverter o envelhecimento

A proteína COG foi identificada como um fator na regeneração de plantas, mas ela também está presente em humanos, o que abre margem para investigar também o seu poder no corpo humano, explica a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento, Dra. Elodia Avila

Fonte: MF Press Global

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Durante um estudo, publicado na revista científica Nature Plants, focado na compreensão da resposta de algumas plantas ao stress os cientistas notaram que um organelo e uma proteína podem ser responsáveis por fazer as plantas sobreviverem.

Para entender o impacto da proteína COG nas células vegetais, a equipe modificou algumas plantas para que fossem incapazes de produzi-la. Sob condições normais de crescimento, as plantas alteradas cresceram normalmente. No entanto, ao privar as plantas de luz, essenciais para a produção de açúcar a partir da luz solar, as folhas das plantas sem COG apresentaram sintomas como amarelamento, enrugamento e afinamento. Estes indicativos sugeriram a iminência da morte das plantas em resposta à falta de luz.

Após os pesquisadores revertessem a mutação, reintroduzindo a proteína COG, as plantas se recuperaram rapidamente, retomando a vitalidade.

O achado foi recebido com empolgação pela comunidade científica pelo fato de que outros organismos também possuem esse tipo de substância, como os seres humanos, o que abre margem para novas descobertas sobre o seu papel no envelhecimento humano.

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De acordo com a cirurgiã plástica especialista em rejuvenescimento, Dra. Elodia Avila, idealizadora e apresentadora do podcast “O segredo da Longevidade” a descoberta amplia o conhecimento sobre fatores relacionados ao envelhecimento humano, o que ajuda a, posteriormente, desenvolver-se técnicas para desacelerar o processo.

Já se conhecem diversos sistemas, processos, substâncias, entre outros fatores relacionados ao envelhecimento humano, mas cada vez mais novos fatores de influência têm sido descobertos, o que é natural uma vez que o envelhecimento é um processo multifatorial”.

Mas entender quais outros fatores estão envolvidos no processo ajuda a desenvolver melhor novos métodos para desacelerar o envelhecimento”, explica a Dra. Elodia Avila.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.