Projeto Construtores do Futuro recebe repasse de R$ 247 da Justiça do Trabalho

O presidente do TRT, desembargador Paulo Barrionuevo, visitou as instalações do projeto nesta quarta-feira, em Lucas do Rio Verde

Fonte: CenarioMT

WhatsApp Image 2023 07 12 at 15.41.52

Com R$ 247 mil de destinações da Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde, a Associação Construtores do Futuro garantiu a estrutura necessária para atender crianças e adolescentes com atividades no contraturno escolar.

Para conhecer o resultado dessa iniciativa, o Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso realizou uma visita institucional à sede da entidade nesta quarta-feira (12).

Participaram da visita o presidente do TRT, desembargador Paulo Barrionuevo, a desembargadora Adenir Carruesco e a juíza da 2ª Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde, Helaine Queiroz.

Com os valores repassados, foram adquiridos móveis para a biblioteca, lousa digital inclusiva, 38 notebooks, arquivo de aço, cadeiras, entre outros itens. Também foram realizadas melhorias na estrutura da associação, com reforma do telhado e calhas, aquisição de portas e melhoria na fachada.

[Continua depois da Publicidade]

Segundo a juíza Helaine Queiroz, o projeto contemplado com os recursos é importante para a região. “A associação acabou encontrando uma realidade peculiar em Lucas do Rio Verde, pois, apesar de o fundamento principal da entidade não seja acolher crianças em condições de vulnerabilidade, foi esse o perfil preponderante de crianças que receberam, sendo que algumas, inclusive, vivem na Casa Lar de Lucas do Rio Verde”.

A Associação Construtores do Futuro oferece atividades para crianças que estudam nas escolas municipais, possibilitando que no turno em que não estão na escola estejam acolhidos na instituição. Atualmente, elas contam com um clube do livro e recebem atendimento psicológico. Em breve, com a destinação feita pela 2ª Vara de Lucas do Rio Verde, terão início também as aulas básicas de informática.

Segundo a magistrada, a ideia é que esse contraturno inclua aulas de informática, inglês, atendimento psicológico, incentivo à leitura e esportes. “A associação salva vidas, pois as crianças ali recebidas provavelmente estariam nas ruas, sem a supervisão dos pais, caso não tivesse essa opção”, avalia.

As atividades iniciaram em 2015 com ensinamentos que se baseiam em ética, cidadania e educação ambiental. Para participar, os alunos devem ter notas boas e frequência na escola.