Quais são os perigos do jejum?

Fonte: CENÁRIOMT

Quais são os perigos do jejum?
Quais são os perigos do jejum? FOTO: PIXABAY

Ficar sem comer durante um determinado período de tempo é uma tendência do mundo. Mas antes de tomar tal decisão, saiba quais são os perigos do jejum.

Há algum tempo, a prática de jejuar era associada a motivos exclusivos de religião ou questões que se remetem a saúde. Mas com o passar dos anos, o jejum passou a ser uma moda, uma tendência alimentar e assume-se como uma das dietas do momento.

Esta é mais uma estratégia de perda de peso em que a ingestão de alimentos ocorre depois de um período longo de jejum.

Há muito que a Ciência se dedica aos prós e contras do jejum, mas a verdade é que esta onda de privação alimentar pode mudar todo o cenário até agora descoberto, visto que a prática ganha cada vez mais seguidores, até mesmo aqueles que não sabem se ela é perigosa.

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O que diz a ciência?

Alguns estudos (ainda não conclusivos) mostram que o jejum (acompanhado de restrição calórica) melhora o perfil glicêmico e níveis de insulina em jejum.

Há quem defenda que assemelha-se a um botão de ‘reset’ no corpo, oferecendo um boost ao sistema digestivo, ao sistema cardiovascular e, claro, ao sistema imunitário.

Publicado na revista Cell Metabolism, o estudo revela que o jejum consegue mudar as ligações mitocondriais das células, algo que poderá resultar numa maior esperança média de vida, seja pela retardação do envelhecimento ou pelas melhorias a nível de saúde que isso traz.

Quem pode fazer jejum?

O jejum pode ser uma estratégia de perda de peso interessante para pessoas que têm dificuldade em fazer escolhas saudáveis para merendas/refeições intermédias, uma vez que deixam de introduzir lanches calóricos e nutricionalmente maus e optam por fazer duas refeições diárias equilibradas, completas e variadas nutricionalmente.

De acordo com Harvard, as pessoas que tomam medicamentos para a pressão arterial ou para algum tipo de doença cardíaca também podem ser mais propensas a anormalidades eletrolíticas causadas pelo jejum.

Já quem tem diabetes ou distúrbios alimentares podem beneficiar deste tipo de alimentação mais restrita, embora o aconselhamento e acompanhamento médico seja crucial.

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