O cigarro eletrônico tem sido tradicionalmente visto como uma alternativa menos prejudicial ao tabaco , mas cada vez mais estudos e sociedades médicas estão denunciando os perigos que acarretam.
Cigarros eletrônicos, narguilé ou IQOS não são inofensivos, esses produtos são viciantes, não são seguros e não servem como alternativa para parar de fumar.
É verdade que eles podem ser considerados menos nocivos que o tabaco convencional , pois não requerem combustão e contêm substâncias mais seguras que o tabaco, mas contêm substâncias tóxicas que apresentam grandes riscos à saúde.
O QUE CONTÉM UM CIGARRO ELETRÔNICO?
Não existe uma legislação exata sobre os ingredientes que um cigarro eletrônico deve conter. Entre as substâncias usuais, além da água, estão substâncias químicas como propenglicol e glicerol vegetal , além da nicotina .
- O propenglicol tem sido usado em medicamentos e produtos cosméticos. Previne o ressecamento das mucosas . As dúvidas residem no facto de não se saber qual a reação que provoca quando fornecida a altas temperaturas. O vapor do cigarro é colocado a 60 graus.
- A água pura não vaporiza a essas temperaturas. É por isso que o glicerol é usado . O glicerol é a substância que eles colocam em clubes e shows para criar fumaça artificial . Ainda não foram encontrados problemas devido ao seu uso contínuo.
- A nicotina é o único produto em que as quantidades são especificadas , pois quanto maior a dose, mais caro é.
POR QUE É CONSIDERADO TÓXICO?
No entanto, entre essas substâncias que eles contêm, o pneumologista Jiménez aponta outras:
- Glicerina , “que quando inalada pode causar pneumonia ” .
- Os carvões , uma substância que é produzida quando aquecido, e “que nas doses em que são encontrados no vapor desses cigarros pode causar câncer “ , esclarece o pneumologista.
- Cromo, níquel e chumbo , que são metais pesados e que, nas doses encontradas no cigarro, também são capazes de causar câncer.
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