Coletivo cuiabano é selecionado para expor zine em feira e festival de São Paulo

Fonte: KHAYO RIBEIRO - HIPER NOTÍCIAS

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O coletivo Coma a Fronteira, que trabalha com arte de forma multifacetada, teve uma de suas produções selecionadas para dois renomados eventos em São Paulo: a 3° Feira Interativa de Zines e Afins (Fiz) e o 4° Festival de Leitura e Literatura de Bauru (Fileli). Com um olhar integrador sobre as diversas vertentes da arte, o coletivo representará Cuiabá com o zine “Ser dentro do ser” nas mostras, entre os dias 22 e 27 de abril.

Pedro Duarte, de 20 anos, Marcella Gaioto, de 21 anos, e Caio Ribeiro, de 22 anos, são os nomes por trás da iniciativa. O grupo tem feito experimentações com as artes visuais, o corpo, fotografia e diversas outras modalidades.

“Nós acreditamos em uma nova maneira de fazer arte, de forma integrada, híbrida. A nossa ideia é trabalhar o entorno: a cidade é um palco e muitas fronteiras precisam ser devoradas”, declara Caio.

Para conseguir viajar a São Paulo, o coletivo tem se empenhado na venda dos zines. “Eles [zines] podem ser adquiridos pelo valor de R$ 7,50. As pessoas podem entrar em contato com a gente pela nossa página no Instagram (@Comafronteira) ou pelo telefone – (65) 9.9668-7299”, informa o jovem.

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A cartela de artistas que inspiram as produções do coletivo é vasta, vai de personagens do movimento tropicalista, passando pelo manifesto antropofágico e, com apreço pela produção local, alcança diversos artistas regionais.

Além do trabalho com os zines, o grupo já realizou uma espécie de laboratório urbano na Estação Alencastro, o Escolha Uma Música e Dance Comigo. Na performance interativa, pessoas que estão à espera do ônibus podem dançar com os artistas enquanto ouvem uma música no fone de ouvido.

“A gente pensou na Alencastro porque lá é um lugar com muitas fronteiras. A primeira delas é a estação, que serve como esse lugar onde as pessoas vão sem querer ficar. E o segundo é a própria praça, que é esse espaço onde as pessoas querem ficar. Assim, a ideia é comer essas fronteiras entre os que vem e os que vão”, finaliza o jovem.