Positividade tóxica: Ser positivo demais pode ser prejudicial?

Fonte: DA REDAÇÃO

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Sacrificar todos os sentimentos em prol de apenas um: A felicidade. Essa troca vale a pena? 

Positividade tóxica é o nome dado a uma obsessão pelo pensamento positivo, um foco absoluto em sempre pensar positivamente e reprimir pensamentos negativos.

Em um primeiro momento parece algo benéfico, no entanto, esse comportamento repetido exageradamente se torna tóxico, isso pode acabar pressionando o indivíduo a desconsiderar outras emoções, se arriscando sem planejamento em nome de não sentir medo, e ignorar questões importantes do mundo.

Não é incomum encontrar textos motivacionais que repudiam completamente sentimentos considerados “negativos” estimulando a repetição de mantras felizes, esse comportamento é chamado invalidação sentimental.

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A princípio isso pode gerar um estranhamento, pois durante anos a mídia, estudos e artigos reforçaram a importância da positividade para a saúde mental, entretanto, apesar dos benefícios do pensamento positivo comprovados cientificamente, como combate ao estresse, melhora no sono, etc.,quando ele se transforma em uma necessidade a ser preenchida a todo custo, torna-se prejudicial.

Focar completamente em um único sentimento “abafa” um leque de sensações importantes de serem sentidas. A inteligência, o aprendizado e a evolução – tanto pessoal, como da sociedade como um todo – vêm através da tentativa e erro, da análise realizada considerando todos os aspectos de uma situação.

Dessa forma, é importante sentir, superar e lidar com sentimentos negativos, esse hábito colabora para uma habilidade importante, a inteligência emocional. O segredo é aprender a lidar com os sentimentos, não ignorá-los”.

 

Sobre Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, é um PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.