Tuiuiú é resgatado de área de risco em Lucas do Rio Verde

Fonte: CenarioMT

Tuiuiú é resgatado de área de risco em Lucas do Rio Verde
Tuiuiú é resgatado de área de risco em Lucas do Rio Verde
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Foto: Cabo Alexsandre Silva

Equipe do Corpo de Bombeiros (13ª CBM) de Lucas do Rio Verde realizou o resgate de um tuiuiú, que estava em are de risco. A ação de resgate da ave aconteceu na manhã desta quarta-feira (09) no aeroporto municipal ‘Bom Futuro’.

O Cabo BM Alexsandre Silva utilizou uma rede de captura para contenção do tuiuiú. Foi necessário fazer amarração no bico, assas e patas, pois a ave estava bastante agressiva.

Após o resgate, o tuiuiú foi encaminhado para reabilitação na Central de Triagem de Animais Silvestres -CETAS. Deste modo uma fratura fechada na pata foi tratada.

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Foto: Cabo Alexsandre Silva

O tuiuiú ou jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta e a ave chega a ter 1,4 metro de comprimento e pesar oito quilogramas. A envergadura (a distância entre as pontas das asas abertas) pode chegar a quase três metros.

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O bico tem trinta centímetros, é preto e muito forte. O dimorfismo sexual é bem acentuado, com a fêmea sendo, geralmente, entre 20 a 25% menor e menos pesada que o macho. Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.

O tuiuiú ou jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho
O tuiuiú ou jaburu é uma ave pernalta, tem pescoço nu e preto e, na parte inferior, o papo também nu mas vermelho. Foto: Joao Carlos Medau

habitat do jaburu são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos, com a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes junto a garças e a outras aves. A fêmea põe de dois a cinco ovos brancos.

Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.

Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.