Na última terça-feira (28), o homem apontado como chefe de uma facção criminosa envolvida em tráfico de drogas e homicídios na fronteira, foi capturado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A Polícia Civil revelou que, ao ser detido, o criminoso forneceu uma identidade falsa, mas uma tatuagem em seu corpo permitiu que as autoridades o identificassem.
A Delegacia de Cáceres recebeu informações sobre brasileiros presos no país vizinho, e ao compartilhar imagens com a polícia boliviana, a tatuagem com o nome da mãe possibilitou o reconhecimento do criminoso.
A Polícia Civil de Cáceres enviou à Bolívia os mandados de prisão emitidos contra Campos pela Justiça de Mato Grosso. Com base nessas informações, a Justiça em Santa Cruz de La Sierra decidiu pela deportação do brasileiro. O homem foi conduzido a Cáceres e, posteriormente, transferido para Cuiabá.
O criminoso figurava como o principal alvo da Operação Kraken, iniciada em julho deste ano. A operação tinha como foco investigar uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, armas e homicídios na região da fronteira entre Brasil e Bolívia.
A ação resultou no cumprimento de 91 ordens judiciais, incluindo prisões, buscas, bloqueios e sequestros de bens em quatro cidades de Mato Grosso e Vilhena (RO).
Segundo as autoridades, o suspeito possuía um mandado de prisão em aberto por participação em organização criminosa, comércio ilegal de armas de fogo e tráfico de drogas. Além disso, tinha uma condenação por roubo e tráfico de drogas, e o mandado de prisão definitiva foi efetivado durante sua detenção na Bolívia.
