Eleições em Mato Grosso: A crise está instalada no PSDB de Mato Grosso. Se não bastasse o depoimento prestado pelo cabo da Polícia Militar, Gerson Correa Júnior, que acusa o governador Pedro Taques de ser um dos principais mentores do esquema de escutas telefônicas no Estado, implantado durante sua campanha ao Governo do Estado em 2014, o partido vive ainda uma situação peculiar com a ex-juíza Selma Rosane Arruda, candidata ao Senado Federal pelo PSL, aliada aos tucanos, mas que afirma que não irá pedir a seus eleitores que votem em candidatos de outros partidos. A expectativa é que nesta segunda-feira saia do ninho tucano a exigência pelo fim da aliança, o que poderá enfraquecer ainda mais a campanha de Pedro Taques.
No tucanato mato-grossense a certeza é a de que a a aliança não pode se tornar uma via de mão única, em que Selma usa a estrutura e o tempo de propaganda do PSDB para se eleger, mas não pede voto aos candidatos tucanos. Nem mesmo o governador gostou das declarações da juíza, classificando-a de “inadmissível”.
Para acalmara os ânimos no ninho tucano, a juíza aposentada disse que suas declarações em redes sociais foi feita apenas para acalmar os seguidores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que eram contra a aliança do partido com o PSDB.
“Troquei ligações com a Selma. Nossa avaliação é que esta reação do PSDB foi desproporcional, que houve até uma interpretação diferente sobre o que ela falou”, disse o presidente do PSL em Mato Grosso, deputado federal Victorio Galli, que reconheceu, no entanto, faltar na juíza a ginga política, uma certa flexibilidade para tratar assuntos políticos. “O pessoal do PSDB também tem que levar em consideração que ela está começando na política agora”, arguimentou.
Tucanos pedem o fim da aliança de Selma com Pedro Taques
No tucanato mato-grossense a certeza é a de que a a aliança não pode se tornar uma via de mão única, em que Selma usa a estrutura e o tempo de propaganda do PSDB para se eleger, mas não pede voto aos candidatos tucanos.