Conheça técnica que injeta sangue para rejuvenescer rosto

Fonte: METRÓPOLES

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O que você faria para ter uma pele jovem, sem rugas ou flacidez e com luminosidade natural? Nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, a tendência da vez nas clínicas de estética é aplicar o sangue dos próprios pacientes nos rostos deles, em uma procedimento chamado de vampire facial.

Kim Kardashian foi a primeira celebridade a divulgar a técnica, mais conhecida como Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Ela chocou o mundo em 2013, quando apareceu com o rosto ensanguentado em um episódio da série “Keep Up with the Kardashians, Kim e Kourtney Take Miami”. Anos depois, o procedimento voltou a ganhar atenção com o novo nome.

O nome, que remete aos vampiros, foi dado porque antes do procedimento é retirada uma pequena quantidade de sangue do próprio paciente, assim como é feito nos exames de rotina. Ele é tratado e processado em uma centrífuga para extrair apenas o plasma – a porção líquida do sangue – na própria clínica de estética. Depois, o material é aplicado de forma tópica ou injetado diretamente na pele do rosto.

A médica Patrícia Mafra, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o plasma concentra uma grande quantidade de plaquetas e fatores de crescimento. Ao ser reaplicado, ele favorece a regeneração celular e estimula a produção das fibras de colágeno e elastina, responsáveis por conferir sustentação e elasticidade ao tecido cutâneo.

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O resultado é uma pele mais jovem, elástica, firme, iluminada e uniforme, uma vez que os componentes do plasma contribuem com o rejuvenescimento da pele e combate rugas e linhas finas de expressão.

O PRP também pode ser combinado com outras técnicas, oferecendo mais ganhos à saúde da pele. A dermatologista conta que antes da aplicação do plasma é possível fazer um microagulhamento, a radiofrequência microagulhada ou a microdermoabrasão. Há quem combine ainda com aplicação de toxina botulínica para potencializar o rejuvenescimento.

“Esses tratamentos vão agir abrindo microcanais ou diminuindo a espessura do tecido cutâneo para fazer com que o plasma, que será aplicado topicamente em seguida, penetre de forma mais profunda na pele, o que potencializa sua eficácia”, afirma Patrícia.

Kim contou que precisou fazer o procedimento sem anestesia porque tinha acabado de descobrir que estava grávida. “Foi muito difícil e doloroso para mim”.