Brasil fora da copa: como sair do “e se?”

Fonte:

Emerson Zulu 1 2

Emerson Zulu 1 2

Mais uma vez nas quartas e mais uma vez eliminado por um europeu, o Brasil deu adeus a mais uma Copa do Mundo e consequentemente a mais uma oportunidade de conquistar o hexa, aguardado há vinte anos e que será esticado para os 24.

É comum após a fatídica derrota em mata-mata surgirem as ilações do que poderia ter sido feito e também do “e se aquilo ou isso tivesse sido feito?”.

Quem emitiu uma opinião mais complexa sobre o tema foi o empresário do futebol Emerson Zulu, que possui mais de 10 anos de experiência no mercado.

[Continua depois da Publicidade]

Ele reforçou a tese de que o fato de ter colocado um garoto estreante em copas para abrir a sequência de pênaltis foi um erro e que o correto seria um mais experiente ter batido o primeiro para passar confiança aos demais jogadores.

Mas, segundo ele, tem outro ponto a ser debatido. “O time estava muito descompactado no meio campo, sem poder de marcação”, apontou.

“Aí podem vir as teorias do ‘e se?’, né? Não adianta. O futebol não perdoa. Me pergunto como um time que abriu mão de um lateral para convocar mais zagueiros não teve poder de marcação para segurar um placar favorável”, emendou.

Para Zulu, como já utiliza a estratégia de um zagueiro improvisado dando a possibilidade apenas de um lateral subir, não tinha que pestanejar em “fechar a casinha” quando conseguiu o gol.

“Volto a dizer, linhas muito distantes. Tem que sair dessa dúvida. A estratégia era uma só: fez o gol, aproxima os setores e fecha a casinha. A Croácia quem precisava do empate. Deixava eles buscarem para que nós saíssemos no contra-ataque, ou até mesmo nos livrássemos da bola, mas seguraria o resultado”, pontuou.

“Mas Zulu, ‘e se’ o Brasil tivesse feito isso teria garantido a classificação? Não sei. Mas não ficar na dúvida já teria nos ajudado bastante”, finalizou.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.