Elastose solar: como prevenir esse problema de pele

Fonte: CENÁRIOMT

Elastose solar: como prevenir esse problema de pele
Elastose solar: como prevenir esse problema de pele FOTO:PIXABAY

A elastose solar é o envelhecimento prematuro da pele causado pela exposição ao sol, que provoca rugas profundas, aspereza, amarelecimento da pele e manchas. Além disso, a elastose solar é um sinal de alarme que aumenta o risco de câncer de pele.

Com o verão vêm os longos dias ao ar livre, dias de praia, piscina, churrascos e caminhadas na serra. Mas nesta época do ano o sol bate mais forte na nossa pele , por isso devemos nos proteger mais do que nunca.

Temos que estar muito conscientes de que a exposição prolongada aos raios ultravioleta pode ter consequências negativas para a nossa saúde.

Além de insolação, queimaduras, manchas solares ou câncer de pele, existem outros efeitos nocivos causados ​​pela exposição excessiva ao sol , que talvez sejam menos conhecidos, mas também prejudiciais. Uma delas é a elastose solar.

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A Dra. Mª José Fuente, assistente do Serviço de Dermatologia do Hospital Germans Trias , explica o que é a elastose solar e como podemos preveni-la.

O QUE É ELASTOSE SOLAR

A elastose solar é consequência da deterioração do tecido conjuntivo da pele (o tecido que dá firmeza e sustentação à pele) devido à ação da radiação ultravioleta.

A radiação ultravioleta quebra o tecido conjuntivo, composto por fibras de colágeno e elastina , encontradas na camada mais profunda da pele (derme).

Como consequência do rompimento das fibras de elastina, a pele perde sua elasticidade e fica mais amarelada e grossa, com rugas profundas.

O diagnóstico pode ser feito observando a aparência distinta da pele espessa e amarela na área afetada ou por biópsia da pele.

O QUE CAUSA A ELASTOSE?

A radiação ultravioleta faz com que o número de fibroblastos na derme diminua e, além disso, sejam menos ativos na produção de colágeno. Devido a isso, a pele perde sua elasticidade, relaxa e sulcos profundos são formados.

principal fator de risco é a exposição solar , porém, outros fatores podem influenciar:

  • Um fator importante é o envelhecimento fisiológico: provoca flacidez e atrofia da pele com aparecimento de rugas superficiais finas e perda de elasticidade. Por volta dos 30 anos, inicia-se a perda das fibras elásticas, que se intensifica a partir dos 45-50 anos, sendo muito mais acentuada a partir da sétima década de vida.

Outros fatores que podem contribuir ou agravar a elastose solar são:

  • Tomar alguns medicamentos, como corticosteróides (tópicos e sistêmicos).
  • Doenças vasculares como a arteriosclerose.
  • doença cardíaca
  • Doença hepática.
  • Diabetes.
  • deficiências nutricionais.
  • Hábito de fumar , etc.

SINAIS CUTÂNEOS DE ELASTOSE SOLAR

A elastose solar é um sinal de fotoenvelhecimento resultante da exposição à radiação ultravioleta. Seus sinais geralmente aparecem após os 40 anos e causam:

  • Rugas finas e profundas.
  • Uma coloração amarelada da pele.
  • Pele mais grossa e áspera .
  • mudanças de cor (manchas escuras ou brancas).

Essas lesões geralmente aparecem primeiro nas áreas da pele mais expostas ao sol, como rosto, lábios, orelhas, pescoço, antebraços ou mãos.

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TER ELASTOSE AUMENTA O RISCO DE CÂNCER DE PELE?

A elastose solar, como marcador de alta exposição solar, seria um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele.

Ou seja, ambos são consequência da influência da radiação ultravioleta em nossa pele. Portanto, a presença de elastose solar é um sinal de alarme que indicará maior risco de câncer de pele.

COMO A ELASTOSE SOLAR É TRATADA

A orientação fundamental seria focada na prevenção, evitar a exposição excessiva ao sol e evitar o tabaco é essencial. É aconselhável usar cremes com alto fator solar diariamente , não abusar das horas de exposição ao sol, hidratar e limpar a pele com frequência.

Em relação aos tratamentos que podem melhorar a elastose solar já estabelecida , alguns tratamentos tópicos podem funcionar, como retinóides tópicos, vitamina C, peelings químicos…

Suplementos orais de colágeno e fitoestrogênios também podem ser recomendados .

Existem diversos tratamentos médico-estéticos que atuam favoravelmente na estimulação da síntese de colágeno e elastina, melhorando a elasticidade da pele. Estes são:

  • Microdermoabrasão.
  • O peeling químico.
  • A radiofrequência.
  • O microagulhamento.
  • Bioestimulação com injeção de vitaminas ou plasma rico em plaquetas.
  • Rejuvenescimento a laser.

DICAS PARA PREVENIR A ELASTOSE

A fotoproteção da pele é a terapia antienvelhecimento mais eficaz e consiste em evitar a exposição excessiva ao sol .

É importante não se expor ao sol durante os horários de pico de luz solar (10h-16h) e usar roupas de proteção e cremes fotoprotetores que cubram as áreas expostas à luz solar.

O protetor solar deve ser aplicado pelo menos 20 minutos antes da exposição e renovado regularmente a cada duas horas.

Existem inúmeros fotoprotetores que podemos dividir em químicos (que absorvem fótons específicos da luz UV) e físicos (protetores solares que refletem ou dispersam a radiação UV).

fator de proteção solar (FPS) nos diz por qual múltiplo o tempo necessário para a exposição ao sol aumenta para o aparecimento do eritema.

Por exemplo, se uma pessoa precisar de 10 minutos de exposição solar para apresentar eritema e for aplicado um protetor com FPS 15, o tempo teórico de exposição para obter esse efeito será de 10 x 15 minutos, se for 30, o efeito será de 10 x 30 minutos.

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Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).