Incrível flagrante de cobra coral predando rato

Fonte: CenarioMT

Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida.


Um incrível flagrante de uma cobra coral predando um rato está fazendo sucesso nas redes sociais, como você pode conferir no vídeo abaixo.

No vídeo a cobra coral aparece nadando em um rio com um rato na boca. É impressionante a agilidade da cobra em nadar com o roedor grudado em suas presas.

Na sequencia das imagens, a coral aparece já fora da água e enrolada no rato para iniciar o processo de deglutição, ou seja, devorar o mamífero.

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A Cobra coral

Várias serpentes que pertencem a família Elapidae recebem o nome de cobra-coral e podem ser subdividas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.

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As chamadas corais do novo mundo, a qual pertencem as espécies que habitam o Brasil, são classificadas em 65 espécies, entre elas as dos gêneros: Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.

No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

Mesmo sendo cobras com peçonha (veneno) poderosa, as cobras corais têm comportamento dócil e dificilmente atacam. São cobras que não dão bote e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.

A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.

Mesmo sendo cobras com peçonha (veneno) poderosa, as cobras corais têm comportamento dócil e dificilmente atacam.
Cobra Coral Falsa. Foto: Renato Gaiga

Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.