E a sucuri que resolveu passear em condômino! Você viu essa?

Fonte: CenarioMT

As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.

Imagina você está no condomínio onde mora e no local passa um riozinho. De repente, aparece uma enorme cobra sucuri, passeando tranquilamente? Confira no vídeo abaixo.

Foi justamente o que aconteceu em um condomínio no município de Bonito, em Mato Grosso do Sul (MS), onde uma sucuri foi flagrada pelos moradores.

A sucuri que passeou neste fim de semana no condomínio é da espécie  Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior de todas as sucuris brasileiras.

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O mais interessante do vídeo é que as pessoas, por mais que ficaram impressionadas com o tamanho da sucuri, não a incomodaram e a deixou seguir livremente até o curso d’água.

Quem são as sucuris?

De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.
A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.

A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.

Em algumas situações, a fêmea acaba que por praticar o canibalismo, ou seja, como o macho com quem a pouco acoplou. O canibalismo sexual só foi confirmado em E. murinus.

As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.