Surucucu pico de jaca extração de peçonha; assista

Fonte: CenarioMT

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.
Cor amarela com manchas negras caracteriza o animal — Foto: Arquivo TG

Surucucu pico de jaca tendo sua peçonha extraída para fins medicinais. A Surucucu é considerada uma das mais venenosas da América Latina.

No vídeo, o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Serpentes – comenta sobre a importância da peçonha da surucucu para a medicina.

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A SURUCUCU

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.

O Brasil possui duas subespécies do gênero Lachesis: Lachesis muta e Lachesis muta rhombeata. Surucucu vem do tupi suruku’ku, ç’uru cu cu ou çuú’u’u significa “que morde muito”.  Já “surucucutinga” e “surucutinga” vêm do tupi suruku’kutinga, ou seja, “surucucu branca”.

Seu gênero, Lachesis, é uma referência a Láquesis, uma das três Moiras mitológicas gregas que decidiam o destino dos seres humanos e deuses. Muta (“muda” em latim) é uma referência ao fato de a surucucu vibrar sua cauda, como a cascavel, sem, no entanto, produzir o ruído que esta produz Acidentes com serpentes do gênero Lachesis, são chamados, acidentes laquéticos.

Acidentes ofídicos por Lachesis têm pouca frequência, porém com alto grau de severidade que se caracteriza por acentuado dano tecidual e efeitos sistêmicos como: hipotensão e bradicardia, tonturas, náuseas, além de cólicas abdominais e diarréia. Representam cerca de 1,4 % dos acidentes que ocorrem por ano no Brasil.

Ao contrário do que muitos acreditam, serpentes não vão intencionalmente até uma pessoa para picá-la. Os acidentes ocorrem porque as vítimas não percebem a sua presença e se aproximam demasiadamente.

Por isso quando se está em seu habitat natural, deve-se ter atenção redobrada, além de se estar devidamente calçado, com botas de cano alto ou perneiras de couro, botinas, sapato fechado, uma vez que, a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem nos membros inferiores (pés e pernas).

Vive em florestas densas, principalmente na Amazônia, mas conhecem-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica como na região de Serra Grande, entre os municípios de Uruçuca e Ilhéus, na Bahia.

A espécie Lachesis muta, está ameaçada de extinção, enquadrada na categoria de Espécie vulnerável (VU). No estado da Bahia ocorre nos municípios de: Amargosa, Belmonte, Camamu, Entre Rios, Ibicaraí, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Mutuípe, Pau Brasil, Piraí do Norte, Santa Cruz Cabrália, São Felipe, Teixeira de Freitas, Una, Uruçuca e Valença. Lachesis , também conhecido como bushmasters , é um gênero de víboras venenosas encontradas em áreas florestadas da América do Sul e Central.

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.
Cor amarela com manchas negras caracteriza o animal — Foto: Arquivo TG

O nome genérico refere-se a um dos três destinos , Lachesis , na mitologia grega, que determinava o comprimento do fio da vida. Quatro espécies são atualmente reconhecidas. Bushmasters botam ovos : cerca de uma dúzia em uma ninhada média. A fêmea permanece com seus ovos durante a incubação e pode defender agressivamente o ninho se for abordada. Os filhotes têm, em média, 30 cm de comprimento e são mais coloridos que os adultos. Acredita-se que a Lachesis seja única entre as víboras do Novo Mundo por botar ovos em vez de dar à luz filhotes vivos, embora algumas evidências sugiram que a espécie Bothrocophias colombianus encontrada na Colômbia pode fazer o mesmo. (Fonte: Wikipédia)

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.