Servidor da Sedec se aposenta aos 77 anos e diz que gostaria de trabalhar mais

Waldyr está no quadro de funcionários desde 1983 e passou pela extinta Codemat, Metamat, Seplag e Defensoria Pública

Fonte: Redação CenárioMT

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No seu último dia de trabalho, o servidor Waldyr Dal Ponte, 77, diz que gostaria de ficar mais tempo, porém a lei não permite devido à idade. Ele começou sua carreira no setor público em 1983, na antiga Codemat e depois de passar pela Seplag e Defensoria Pública, encerrou sua trajetória na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), onde está lotado há 10 anos.

Para ele, a convivência diária com os colegas vai fazer muita falta. Principalmente porque alguns já extrapolaram as paredes da repartição e se tornaram amigos pessoais. “Ás vezes saíamos para fazer alguma coisa depois do expediente e no final de semana. Brincar um pouco de sinuca e jogar conversa fora”.

Além do ambiente e dos demais servidores, Waldyr vai sentir falta do trabalho em si. Desde que entrou, passou por vários setores e até o último ano, estava aprendendo, já que atuava no setor de recursos humanos há 2 anos.

Quando entrou no serviço público, era auxiliar de contabilidade. Na época, 1983, estava cansado de trabalhar como mecânico, sua primeira profissão, e como tinha o segundo grau técnico, foi chamado para a função. “O combinado era ficar 3 meses de experiência e se desse certo, ficaria no trabalho. E, deu certo. Estou aqui até hoje”.

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A partir de então, passou por vários setores, entre eles o de almoxarifado, que na opinião dele, trouxe mais preocupação. Ele conta que se procurava em ser correto com os controles para que os materiais comprados com dinheiro público fossem usados da forma correta.

“Era até meio pão-duro. Se percebia algum desperdício, eu falava que o material tinha acabado por dois ou três dias para a pessoa ser mais cuidadosa”.

Com a experiência de 36 anos de serviço, Waldyr é enfático em falar as qualidades necessárias para se ter sucesso como servidor. Na opinião dele, a primeira delas é a honestidade e a segunda é o equilíbrio. “Precisamos ter paciência para ouvir e sabedoria para explicar o certo sem parecer agressivo. O resto é ter dedicação porque as dificuldades são colocadas por Deus na nossa vida para termos a oportunidade de melhorar”.