No ano de 2019, 23,060 mil pessoas conseguiram um emprego formal no Mato Grosso. O setor de serviços foi o que mais empregou, gerando 8,553 mil postos de trabalho, 37% do total, de acordo com o balanço divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O Caged foi criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele é utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais
Ele também serve de base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
Segundo os dados divulgados, em 2019 o segmento de serviços liderou a abertura de empregos ao lado do comércio, que gerou 6,556 mil vagas. Em seguida se destacaram a indústria de transformação, com 4,831 mil, e agropecuária, com 2,564 mil.
Apesar do número de geração de empregos, o estudo mostrou que o índice de empregabilidade caiu e o estado apresentou variação negativa de -1,31%. No total foram 411.225 admissões e 388.165 demissões.
Em 2018, o Mato Grosso fechou o ano com saldo positivo de 26,7 mil trabalhadores com carteira assinada. No ano anterior foram 15,985 mil. Em 2016 o saldo ficou negativo em 17,990 mil e 2015 terminou com 14,570 mil vagas a menos.
Além do desafio para quem está buscando um emprego, essa instabilidade na economia do país e a dificuldade para construir e manter a infraestrutura de um negócio, tem feito muitos empresários investirem em um seguro empresarial para protegerem seus patrimônios.
No cenário nacional a projeção foi positiva. Os dados mostraram que o Brasil abriu 644.079 empregos formais no ano passado. O número reflete uma expansão de 21,63% em relação a 2018, quando foram contabilizados 529.554 novos postos.
O setor de serviços também registrou o maior saldo positivo no ano nos dados nacionais. Foram contabilizadas 6.966.824 admissões e 6.584.299 desligamentos, ou seja, 382.525 postos a mais, alta de 2,22% sobre 2018.
O comércio aparece em segundo lugar com 3.996.673 admissões e 3.851.198 desligamentos, com um saldo positivo de 145.475 vagas, crescimento de 1,61% sobre o ano anterior. Já em seguida temos o setor de construção civil com 1.461.022 admissões e 1.389.907 desligamentos o que representa um crescimento de 3,60%.
Os estados com maiores saldos de empregos foram São Paulo, com mais 184.133 postos, Minas Gerais com mais 97.720 postos e Santa Catarina com acréscimo de 71.406 postos.
Neste contexto, quem está decidindo a carreira profissional ou pensando em mudar o ramo em que atua deve levar em conta as profissões que estão em alta no Brasil, já pensando em oportunidades para inserção no mercado de trabalho.