Ato público defende a democracia e o Parlamento, um mês após atos contra os Três Poderes

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Fonte: Redaçao CenarioMT com inf. Ag. Câmara

ato publico defende a democracia e o parlamento um mes apos atos golpistas contra os tres poderes

Ato foi promovido pelo Sindicato dos Servidores do Legislativo

Os presidentes das duas Casas, deputado Arthur Lira (PP-AL) e senador Rodrigo Pacheco, também foram citados pela “defesa intransigente” da democracia. O ato público ocorreu no Salão Negro, um dos primeiros pontos da invasão golpista às dependências da Câmara e do Senado. O policial legislativo da Câmara Adilson Paz fez questão de enaltecer a coesão dos companheiros do Depol na defesa do Parlamento um mês atrás.

“Ainda ouvimos o silêncio estridente das bombas que explodiam nas nossas linhas. Não tínhamos noção que o dia 8 de janeiro seria um campo de batalha dentro do maior palco da nossa democracia, o Parlamento. O que mais orgulha naquele dia é a bravura dos meus companheiros. Foi para proteger um ao outro, mas foi também para proteger física e moralmente a nossa democracia”, falou.

Vários deputados discursaram para elogiar os servidores e o fortalecimento dos vínculos democráticos do país após os atentados de 8 de janeiro. O primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara, deputado Luciano Bivar (União-PE) foi um dos representantes da direção da Casa no evento.

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“A Mesa Diretora é despida de cor e ideologia. Ela é feita para manter aquilo que diz respeito a toda condução de funcionamento desse palácio que simbolicamente representa o Parlamento. Eu me congratulo com todos vocês que estão aqui em defesa da nossa democracia”, disse.

A segunda-secretária da Mesa Diretora, deputada Maria do Rosário (PT-RS), manifestou “respeito e gratidão” aos servidores da Câmara e do Senado.

“Neste abraço simbólico que oferecemos aqui, queremos dizer que nunca mais ousem com a sede golpista contra a Constituição e contra a democracia aqueles que não têm apreço pelas instituições, pela liberdade e pelos direitos humanos. Nós não abriremos mão do Estado Democrático de Direito. Ditadura nunca mais. Ataque ao Parlamento nunca mais”.

Ao lado da bancada do Psol, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que o ato público marcava a “ocupação da cidadania e não do fascismo” no Parlamento. Alguns parlamentares seguravam cartazes com a inscrição “sem anistia”, cobrando punição rigorosa a todos que articularam, financiaram e participaram efetivamente dos atos golpistas. A senadora Soraya Thronicke (União-MS) defendeu uma CPI para a investigação política dos fatos. Na Câmara, oito deputados já apresentaram projetos de lei que transformam 8 de janeiro em Dia Nacional de Resistência da Democracia.