A noite da última quarta-feira (23) foi de choros e despedidas no Flamengo, mas também foi de reencontros e um reencontro muito importante, que foi de Bruno Henrique com o belo futebol apresentado diante do Fortaleza.
A partida que marcou a despedida de Gerson com a camisa do Flamengo trouxe ares de recomeço no Flamengo, a partir de agora sem um de seus principais jogadores, mas com a maturidade de pressionar desde o começo da partida.
Bruno Henrique pareceu ter lampejos daquele jogador decisivo de 2019 e de uma parte de 2020, marcando os dois gols do time e tendo uma atuação de gala com inteligência para pressionar a defesa adversária dentro da área e para saber o momento certo de finalizar.
Gerson sai deixando um espaço que dentro do elenco não existe a sua altura, mas o retorno de Thiago Maia deixa uma luz no fim do túnel para Rogério Ceni, já que é o provável substituto de Gerson, caso retorne em nível parecido de antes da lesão.
É óbvio que o Flamengo ainda depende de Arrascaeta, Gabigol e Everon Ribeiro para melhorar suas atuações, mas com a ausência do trio ofensivo, Vitinho se reinventa e vai sendo um dos principais nomes durante a disputa da Copa América.
Além do ponto positivo de Rodrigo Muniz, ainda existe Matheuzinho que vem mantendo o nível e sendo uma ótima valvula de escape para Rogério Ceni com maturidade e atuações muito convincentes na lateral-direita.
