Morre MC Marcinho aos 45 anos no Rio de Janeiro. Entenda a condição que o funkeiro enfrentava

Fonte:

image 19

image 19

O cantor MC Marcinho, de 45 anos, um dos pioneiros do funk melody, responsável por músicas como “Glamourosa” e “Rap do Solitário”, faleceu neste sábado, 26, no Rio de Janeiro.

O funkeiro estava internado desde o dia 27 de junho no Hospital CopaD’Or, em Copacabana, com insuficiência renal e cardíaca, além de uma infecção generalizada. MC Marcinho havia recebido um “coração artificial” – dispositivo que substitui o bombeamento sanguíneo realizado pelo coração.

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o quadro de infecção generalizada do cantor o impediu de receber um transplante cardíaco.

[Continua depois da Publicidade]

“O transplante de coração é uma alternativa importante para o tratamento de condições como a insuficiência cardíaca que atingia o cantor, no entanto, o Sistema Nacional de Transplantes determina que o paciente precisa ter condições mínimas para receber o órgão e passar pela cirurgia, o que não pode ser feito com um quadro agravado de sepse”.

Como funciona o coração artificial?

“O dispositivo de coração artificial, também conhecido como ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), na verdade, é um aparelho que cumpre a função do coração de bombear o sangue para o corpo. Ele é um dispositivo que pode ser utilizado por semanas ou até meses, enquanto se aguarda a recuperação do coração, ou serve de “ponte” enquanto se aguarda o transplante cardíaco”. Explica Dr. Roberto Yano.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.