Diabetes e demência: Estudo analisa a relação entre as duas doenças

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DIABETES DEMENCIA 2

DIABETES DEMENCIA 2

De acordo com um levantamento realizado pelo Atlas da Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil é o 5º país com mais casos de diabetes no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, no entanto, o que poucos sabem é que a condição possui ligação com o desenvolvimento de demências.

Diabetes e demência

Um novo estudo intitulado “Diabetes e demência: Como alguns fármacos para tratar diabetes reduzem o risco de demência”, publicado na revista científica Cuadernos de Educación y desarrollo pelo Médico Ortopedista, graduando em neurociências e especialista em Coluna Vertebral, Dr. Luiz Felipe Carvalho, em parceria com a especialista em Nutrologia Dra. Rosany de Sales e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu, explora a relação entre demência e diabetes.

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No estudo exploramos o impacto do uso de determinados medicamentos para diabetes em quadros de demência. Sabe-se que há uma relação entre a diabetes tipo 2 e disfunção cognitiva, por exemplo, 10% dos pacientes com perda de memória são diabéticos, no entanto, também existem evidências de que alguns medicamentos para diabetes também podem ter efeitos sob a demência” Explica Dr. Luiz Felipe.

Benefícios de medicamentos para diabetes à cognição

Os tratamentos que visam melhorar a sensibilidade à insulina, como os agonistas do receptor PPARγ e os agonistas do receptor GLP-1, têm mostrado benefícios cognitivos em estudos preliminares e podem ser uma abordagem promissora para a prevenção e o tratamento da demência”.

É fundamental abordar tanto o controle glicêmico quanto a resistência à insulina na gestão do diabetes, a fim de reduzir o risco de demência e preservar a função cognitiva” Afirma o estudo.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.