Descubra o que é o User-Generated Content (UGC) e como conquistar clientes da nova geração no seu negócio

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Uma pesquisa recente revelou dados surpreendentes sobre as preferências de conteúdo das diferentes gerações. Ao analisar os hábitos dos jovens de 18 a 24 anos, foi constatado que 61% deles preferem o conteúdo gerado pelo usuário, também conhecido como User-Generated Content (UGC), em vez de conteúdo e propagandas em streaming e televisão. Essa tendência representa uma mudança significativa no comportamento do público jovem e levanta questões importantes para as marcas e empresas que desejam conquistar a Geração Z.

De acordo com o empreendedor e CEO da Escodelar Inteligência Imobiliária, Rafael Scodelario, o UGC trata-se de qualquer conteúdo criado pelos próprios consumidores sobre um produto ou serviço, e não pela marca em si. “Isso pode incluir depoimentos, resenhas, comentários, classificações, fotos, vídeos e postagens em mídias sociais como TikTok e YouTube. O UGC se tornou uma poderosa ferramenta para a expressão autêntica da opinião dos consumidores e o compartilhamento de experiências”, explica o empresário.

Seguindo as preferências dos membros da Geração Z, além do conteúdo gerado pelo usuário, eles gostam de consumir músicas e podcasts, jogos online e só então pensam na televisão. Essa sequência de interesses reflete a mentalidade dessa geração, que valoriza a participação ativa e busca conexões significativas com o que consomem.

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Rafael destaca que curiosamente, os millennials também demonstram apreço pelo UGC, mesmo que não na mesma proporção que a Geração Z. Os millennials mais jovens, de 25 a 34 anos, também apreciam o streaming, mas ainda acompanham o UGC. Já os millennials mais velhos, de 35 a 44 anos, têm a TV como sua forma favorita de entretenimento digital. Esses padrões de comportamento sugerem que o conteúdo que era popular na juventude de uma geração continua sendo apreciado ao longo da vida.

Segundo ele, “O UGC é uma ferramenta poderosa para criar conexões genuínas com a geração Z. Eles valorizam a autenticidade e a opinião de outros consumidores, tornando essencial que as marcas incentivem e compartilhem esse tipo de conteúdo”, acrescenta Scodelario.

Ainda não é possível determinar completamente o impacto dessa competição no cenário digital, mas uma coisa é certa: se as marcas desejam atrair a Geração Z, o caminho ideal a seguir é apostar no poder do User-Generated Content. Essa abordagem autêntica e envolvente é fundamental para estabelecer conexões duradouras com o público jovem.

O profissional finaliza que em um mundo em constante evolução, onde as preferências de conteúdo podem mudar rapidamente, o UGC emerge como um recurso valioso para marcas que buscam se conectar com a geração que moldará o futuro. Ao abraçar a criatividade e autenticidade dos consumidores, as marcas podem conquistar o coração da Geração Z e permanecer relevantes em um ambiente digital altamente competitivo.

Em conclusão, a pesquisa mostra que o User-Generated Content é a chave para conquistar a Geração Z. Essa geração valoriza a autenticidade, busca conexões significativas e encontra no UGC uma forma de expressão e engajamento genuína. Portanto, as marcas que desejam alcançar o sucesso nesse universo digital em constante transformação devem abraçar o UGC como parte essencial de suas estratégias de marketing.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.