Sempre associamos a vitamina C ao nutriente essencial para evitar resfriados. Também sabemos que é uma substância necessária para o bom funcionamento do sistema imunológico, além de ser antioxidante e ajudar a frear a ação dos radicais livres.
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Novas pesquisas sugerem que também é bom para a saúde do cérebro. Especificamente, o estudo publicado na revista médica European Journal Nutrition indica que um estado inadequado de vitamina C está relacionado a um baixo nível de vitalidade mental.
Relacionamento com a depressão
Não é a primeira vez que se estuda a relação da vitamina C ou do ácido ascórbico com a saúde do cérebro. Uma revisão publicada na revista médica BMC Psychiatry lembrou que a associação entre deficiência de vitamina C e efeitos psiquiátricos adversos é conhecida há séculos .
E ele apontou que as evidências mostram que a deficiência de vitamina C está ligada a um humor mais baixo e a efeitos cognitivos. De fato, os especialistas alertaram que os níveis sanguíneos de vitamina C associados à depressão e ao declínio cognitivo são mais altos do que os envolvidos nas manifestações clínicas do escorbuto.
Portanto, eles recomendaram que os médicos de saúde mental considerem a possibilidade de deficiência de vitamina C em pacientes com depressão ou comprometimento cognitivo.
Como obter as quantidades necessárias de vitamina C
Uma alimentação variada e equilibrada garante as quantidades necessárias de vitamina C, por isso, os especialistas lembram que não é aconselhável tomar suplementos se não houver orientação médica que respalde essa prescrição.
Consumir uma dose adequada de vitamina C é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo. É bastante simples consumir a dose recomendada, porque comer um kiwi ou duas laranjas já nos dá mais do que precisa de um dia .
Uma dieta variada, contendo frutas e legumes, é a melhor maneira de alcançá-lo. No entanto, devemos estar atentos aos sinais do nosso corpo e interpretar que ele está nos pedindo mais, para saber se precisamos de um pouco ajudar com algum suplemento ou uma mudança na dieta.
E é que, além das consequências em nosso humor ou atenção, a deficiência de vitamina C pode causar uma doença grave chamada escorbuto, embora seja rara em países industrializados . “Tomar muito pouco ácido ascórbico é um risco real quando você consome menos de 10 mg por dia. Com essas quantidades, você pode sofrer de escorbuto. É uma doença muito rara, porque é relativamente fácil ingerir vitamina C. Alguns de seus os sintomas são fraqueza geral, má cicatrização, sangramento nas gengivas, anemia ou sangramento na pele ou dores nas articulações. De qualquer forma, se notarmos algum desses sintomas, devemos procurar um especialista.
Também tenha em mente que algumas pessoas precisam de um extra. É o caso dos fumantes. Uma pessoa que fuma ou está exposta à fumaça do tabaco deve tomar 35 mg a mais do que a dose diária recomendada. Por esse motivo, se algum desses sintomas for percebido, é provável que seja necessário aumentar a ingestão de determinados alimentos ou recorrer a um suplemento vitamínico.
Não tome suplementos sem orientação médica
Nesse sentido, Amanda Dutruc recomenda seguir os conselhos dos especialistas, para evitar as consequências negativas de uma dose muito alta ou falta de vitamina C. “O excesso de vitamina C pode causar problemas digestivos. Embora não seja tóxico, pode levar a diarreias, náuseas, cólicas, azia ou dores abdominais A vitamina C é hidrossolúvel, ou seja, não é armazenada em gordura, pelo que os excessos são normalmente eliminados na urina sem problemas A dose ingerida deve ser muito elevada, ou exceder o limite por vários dias, para que o corpo não seja capaz de expelir tudo o que não precisa e alguns desses sintomas ocorrem.
No entanto, é perigoso exceder essas doses se você sofre de hemocromatose, uma doença que causa um acúmulo excessivo de ferro. Isso porque o ácido ascórbico favorece a absorção do ferro, razão pela qual entra em conflito com a doença.
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