A SaferNet, organização dedicada à proteção dos direitos humanos na internet, especialmente de crianças e adolescentes, promove nesta quinta-feira (6), às 19h, a transmissão ao vivo Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar.
O objetivo é orientar pais e responsáveis sobre como acompanhar os filhos de forma segura no ambiente digital, capacitando-os a identificar sinais de risco, exposição a conteúdos inadequados ou interações com perfis falsos ou mal-intencionados.
O encontro, realizado em parceria com o Google, contará com especialistas que responderão dúvidas enviadas pelo chat da transmissão. Entre as ferramentas apresentadas, está o Family Link, que permite controlar o tempo de uso e monitorar o acesso a sites e a localização da criança ou adolescente, disponível em navegadores e aplicativos.
Também será mostrado o SafeSearch, recurso do Google que filtra conteúdos sensíveis, incluindo imagens de violência e sexo explícito, fortalecendo a segurança na navegação online.
Guia de combate à violência sexual
O Instituto Liberta lançou, em outubro, um guia educativo voltado para crianças e cuidadores, dividido em faixas etárias (0 a 4 anos, 5 a 7 anos e 8 a 10 anos), com vídeos de apoio. O material ensina o nome correto das partes do corpo, promovendo autoproteção, autoestima e percepção positiva sobre o próprio corpo.
O guia reforça que os cuidadores devem tratar questões fisiológicas e partes íntimas com naturalidade, respondendo perguntas sem censura e incentivando respeito e cuidado pelo corpo. Recursos lúdicos, como livros, bonecos e pelúcias, são recomendados para facilitar o aprendizado.
Cristina Cordeiro, diretora-adjunta do Instituto Liberta, destaca que o guia ajuda a superar tabus e reduzir o medo de abordar o tema em família.
“Ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida”
Segundo Cordeiro, a iniciativa atua como instrumento de transformação social, mostrando que diálogo responsável é essencial para a proteção de crianças e adolescentes.


















