Miomas: Cirurgia minimamente invasiva ajuda pacientes na luta contra a doença

Fonte: MF Press Global

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O tratamento de miomas é direcionado a partir das características e necessidades de cada paciente, podendo ser feito através de tratamentos hormonais, DIUs e até mesmo cirurgias que, em alguns casos, gera a retirada do útero.

No entanto, esse é um grande problema para mulheres que desejam engravidar, por isso, cada vez mais mulheres têm buscado alternativas para a retirada do útero, como a cirurgia robótica.

O que é a cirurgia robótica?

De acordo com o especialista em ginecologia e obstetrícia, Dr. Alexandre Silva e Silva, especializado na técnica de cirurgia robótica e um dos únicos a realizá-la no Brasil, explica que o robô é guiado pelo médico e que as chances de manter o útero são muito maiores.

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A miomectomia robótica é uma técnica cirúrgica avançada onde são realizadas pequenas incisões no abdômen. O cirurgião, usando um console, comanda um robô para realizar a cirurgia no útero e nos miomas, enquanto dois médicos auxiliares permanecem com a paciente, permitindo mais precisão e segurança ao paciente”.

As principais vantagens do procedimento são justamente a sua precisão, segurança, maiores chances de manter o útero e filtro de tremores da mão do cirurgião”, explica Dr. Alexandre Silva e Silva.

Para quem é indicada a cirurgia robótica

Podendo ser usada em vários casos, a maior indicação é para pacientes que desejam gestar futuramente, explica o Dr. Alexandre Silva e Silva.

A cirurgia robótica é indicada pelo profissional para diversos tipos de casos, mas em geral a maior indicação é para mulheres que desejam ter uma gestação futura por ajudar a preservar o útero após a retirada dos nódulos”.

Mas para que a cirurgia possa ser realizada com sucesso e paciente tenha todos esses benefícios é fundamental que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos o mais rápido possível, ou seja, que o mioma não tenha crescido muito”, explica.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.