A Justiça de São Paulo autorizou o governo estadual a destruir 100 mil garrafas apreendidas durante uma investigação sobre adulteração de bebidas. A decisão foi tomada pelo juiz Lucas Bannwart Pereira, do Fórum Criminal da Barra Funda, após pedido da Polícia Civil.
As garrafas haviam sido encontradas em uma empresa suspeita de comercializar recipientes de bebidas destiladas sem controle sanitário e sem higienização adequada. O magistrado destacou que o material representa um “potencial e concreto risco” à saúde pública, já que pode conter substâncias nocivas.
De acordo com o governo paulista, a destruição visa garantir a segurança da população, especialmente após casos confirmados de contaminação por metanol em bebidas irregulares.
Risco do metanol
A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica grave. Quando ingerido, o composto é metabolizado em substâncias tóxicas como formaldeído e ácido fórmico, que podem causar cegueira e até a morte.
Os sintomas mais comuns incluem visão turva, perda de visão, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese intensa. Em caso de suspeita de intoxicação, as autoridades orientam que se busque atendimento médico imediato por meio dos serviços de emergência e centros especializados.
É fundamental alertar pessoas que possam ter consumido a mesma bebida, pois o diagnóstico e o tratamento rápidos são essenciais para evitar complicações graves ou fatais.