Dormir pouco pode deixar a barriga inchada

Fonte: CENÁRIOMT

Dormir pouco pode deixar a barriga inchada
Dormir pouco pode deixar a barriga inchada FOTO:PIXABAY

Dormir pouco pode deixar a barriga inchada, de acordo com um novo estudo publicado na revista Sleep Medicine.

 A pesquisa analisou a relação entre falta de sono e gordura visceral, que está relacionada a doenças metabólicas e resistência à insulina.

Segundo especialistas, a meta recomendada é dormir entre sete e oito horas por noite, já que uma hora a menos de sono por dia pode significar um aumento de 12 gramas de massa de gordura visceral em pouco tempo. No entanto, os benefícios do sono parecem se estabilizar em torno de oito horas.

Mais estudos ainda são necessários 

A equipe internacional de cientistas que conduziu o estudo, que incluiu dados de mais de 5.100 adultos com idades entre 18 e 59 anos, observou que os entrevistados geralmente dormiam cerca de sete horas por noite, e os resultados vêm depois de anos de alertas sobre os perigos de privação do sono, como aumento do risco de infecções, envelhecimento cerebral e até alterações comportamentais. Ele também observou que mais estudos são necessários para confirmar suas descobertas. 

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“A duração do sono está negativamente associada ao acúmulo de massa de gordura visceral na idade adulta, e é possível que os benefícios não sejam mais obtidos além de oito horas de sono por dia“, escreveu a equipe internacional, segundo o jornal americano The New York Post. 

O que é gordura visceral?

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A gordura visceral, causada por fatores ambientais, estresse ou hábitos de vida como má alimentação ou inatividade

A gordura visceral, causada por fatores ambientais, estresse ou hábitos de vida como má alimentação ou inatividade, é especialmente prejudicial à saúde geral, pois pode levar ao diabetes tipo 2, doenças cardíacas, derrame, câncer de mama, Alzheimer, etc.

Além disso, resultados da Sociedade Europeia de Cardiologia mostraram no início deste mês que dormir menos de cinco horas por noite contribui para um risco 74% maior de doença arterial periférica em comparação com quem dorme entre sete e oito horas por noite.

No entanto, algumas pesquisas sugerem que não se trata do número de horas, mas da qualidade do sono. Um estudo do ano passado descobriu que a “boa qualidade do sono “, como adormecer rápida e profundamente, é mais importante do que a duração.

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Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).