A Polícia Federal estabeleceu o plano de segurança para a COP30, que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém, com o objetivo de proteger um número recorde de delegações internacionais e garantir a liberdade de expressão.
Eixos de atuação
O planejamento da corporação foi estruturado em três frentes. A primeira envolve a diplomacia e a chegada de autoridades, com atenção especial ao grande volume de representantes de países com visões divergentes sobre o clima. A segunda prioriza uma logística reforçada, com maior fiscalização em portos e aeroportos, incluindo a Base Aérea de Belém, que receberá líderes estrangeiros. O terceiro eixo preserva a liberdade de manifestação, assegurando espaço para povos indígenas e movimentos sociais sem prejudicar o funcionamento urbano.
Efetivo policial
O evento contará com cerca de 1,2 mil servidores da Polícia Federal, entre agentes e equipes administrativas. O esquema inclui ações permanentes no aeroporto e no Porto de Outeiro, além de monitoramento contra crimes cibernéticos e terrorismo, com varreduras e medidas anti-bombas.
Visibilidade internacional
Esta será a primeira edição da conferência na Amazônia brasileira. A PF destaca que o país se firma como espaço de ampla liberdade de expressão, diferente de edições anteriores sediadas em regiões com maiores restrições civis.
As últimas conferências ocorreram em Baku (2024), Dubai (2023), Sharm el-Sheikh (2022) e Glasgow (2021).
Aldeia COP
Para assegurar a presença dos povos tradicionais no debate climático, o governo criou a Aldeia COP na Universidade Federal do Pará. O espaço, com 72.695 m² de área total, abriga atividades culturais, políticas e espirituais. A expectativa é receber até 3 mil indígenas durante o encontro, em estrutura coordenada pelo Ministério dos Povos Indígenas e organizações representativas.


















