Milagre: Erwin Tumiri sobreviveu à tragédia da Chapecoense e agora é salvo de um acidente em que 21 pessoas morreram

Erwin Tumiri estava no ônibus que capotou e caiu cerca de 150 metros. 21 pessoas morreram no acidente

Fonte: CenárioMT

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Erwin Tumiri, um dos seis sobreviventes da tragédia com o voo da Chapecoense, em 2016, voltou a se salvar de um grave acidente, desta vez terrestre. O boliviano estava em um ônibus que capotou em uma rodovia próximo a cidade de Ivirgarzama, na Bolívia, e deixou 21 vítimas fatais na madrugada desta terça-feira.

Segundo familiares, o técnico de tripulação teve lesões no joelho e arranhões nas costas, mas sem gravidade.

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Reprodução/El Deber

– Ele está estável, graças a Deus, mais uma vez ele foi salvo. Eu conversei com ele e ele disse que está bem. É com a força do Senhor, ele sempre cuida de nós e tem seu tempo – disse a irmã de Erwin, Lucia Tumiri, em entrevista ao jornal Los Tiempos.

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Erwin Tumiri foi um dos seis sobreviventes de acidente da Chapecoense

O último grave acidente de trânsito ocorreu na Bolívia em setembro passado, quando um ônibus caiu de um penhasco, deixando 19 mortos e 17 feridos.

Tragédia da Chapecoense em 2016

Erwin Tumiri, foi um dos seis sobreviventes da tragédia da Chapecoense ocorrida há cinco anos. O voo transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes para a cidade de Medellín, na Colômbia, em 28 de novembro de 2016. Das 76 pessoas que estavam na aeronave, 71 morreram. A equipe brasileira iria disputar a final da Sul-americana de futebol naquele ano.

O técnico aeronáutico boliviano, Erwin Tumiri, um dos seis sobreviventes do voo 933 da empresa LaMia, disse que os passageiros dentro do avião nunca souberam que estavam em emergência e que todos acreditavam que chegariam ao solo.

Fundada em 2009, no estado de Mérida, na Venezuela, a companhia aérea começou a operar apenas em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.

O avião que caiu era o único de sua frota em condições de operar. A falta de combustível foi a principal hipótese para explicar o desastre.