Entre 25 de agosto e 5 de setembro, professores e gestores de escolas públicas deverão escolher os livros que serão adotados no ensino médio a partir de 2026. Essa é a primeira edição do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) após a criação da Política Nacional de Ensino Médio, que reorganizou essa etapa educacional. Agora, as obras passam a ser distribuídas em coleções.
O Ministério da Educação (MEC) promoveu nesta semana um evento online para auxiliar as escolas na análise dos materiais disponíveis e apoiar a decisão sobre quais atendem melhor aos currículos. O PNLD é executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em parceria com o MEC, garantindo distribuição gratuita de livros didáticos, pedagógicos e literários a professores e estudantes da rede pública.
Mudanças no ensino médio
Com a nova estrutura, a carga horária passa a ser dividida em dois blocos. O primeiro reúne as disciplinas obrigatórias, limitadas a 1,8 mil horas. Já o segundo concentra itinerários formativos, com no mínimo 1,2 mil horas ao longo dos três anos, permitindo que o aluno escolha entre diferentes áreas de interesse. Cada escola deve ofertar ao menos duas opções de itinerários.
Os livros seguirão essa mesma lógica. A categoria 1 contempla componentes como língua portuguesa, matemática, história, geografia, filosofia, física, química, biologia, educação digital, entre outros. Já a categoria 2 reúne projetos integradores voltados ao mundo do trabalho, aplicáveis tanto na formação geral quanto nos itinerários.
Guias e orientações
Para apoiar as escolhas, o MEC disponibilizou um guia digital com informações detalhadas sobre todas as obras, além de manuais e materiais de orientação. Professores e gestores também podem enviar dúvidas diretamente ao ministério por meio de formulário online.