No domingo (9), mais de 4,81 milhões de estudantes participam da primeira etapa do Enem 2025, composta pela redação e 90 questões de múltipla escolha. O exame exige domínio de interpretação, conteúdos de diferentes áreas e, principalmente, organização de tempo, já que são 5 horas e 30 minutos para concluir a prova.
Especialistas recomendam iniciar a prova pela leitura do tema da redação e reservar de uma a uma hora e meia para estruturá-la. A orientação é evitar deixar a transcrição para o final e gerenciar o restante do tempo para resolver as questões.
Outra recomendação é evitar responder questões ao acaso por falta de tempo. Isso porque a nota do Enem é calculada pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia adotada pelo Inep que considera não apenas o número de acertos, mas a coerência das respostas conforme o grau de dificuldade das questões.
Como funciona a TRI
Diferentemente de provas tradicionais, o Enem não atribui valores fixos a cada questão. A TRI avalia a consistência do desempenho: espera-se que quem acerta questões difíceis também acerte as fáceis, refletindo domínio gradual de conteúdo.
Cada questão possui três parâmetros:
- Discriminação: capacidade de diferenciar quem domina o conteúdo de quem não domina.
- Dificuldade: quanto maior, mais peso no cálculo.
- Acerto casual: probabilidade de acertar apenas por chute.
Assim, dois candidatos com o mesmo número de acertos podem ter notas diferentes, dependendo de quais questões acertaram.
Chutar ou deixar em branco?
Responder uma questão sempre é melhor do que deixá-la sem resposta. Um acerto ao acaso não reduz a nota, mas não tem o mesmo impacto que um acerto coerente. Já uma questão deixada em branco é automaticamente considerada errada.
Notas mínimas e máximas
As notas variam conforme a edição, porque as características das questões mudam a cada ano. Os resultados serão divulgados em janeiro de 2026, com indicação das notas mínima e máxima por área.



















