A dengue volta a preocupar as autoridades públicas em todo o país.
Em Mato Grosso, o mais recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde mostra que, dos 141 municípios mato-grossenses, 66 estão com alto risco de contaminação pela doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
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Neste ano, já são 15.754 casos prováveis de dengue, contra 7.431 notificados no mesmo período em 2021, representando um aumento de 112%.
O número também deixa o Estado com taxa de incidência de 213,3 casos por 100 mil habitantes.
O mesmo cenário crítico é verificado em cidades como Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), onde foram diagnosticados 1.570 casos, quantidade que corresponde a um crescimento de 272,9% em relação ao ano passado.
Também se encontra na lista Tangará da Serra (239 km a Noroeste da Capital), com 431 notificações neste ano e uma variação de 630,5%.
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Por lá, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte provocada pela doença no Estado.
Trata-se de uma mulher, de 35 anos, que estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospitalar particular, em Cuiabá.
Segundo informações, a paciente teve dengue hemorrágica e morreu no último dia 30.
Em nível estadual, já foram confirmadas outras três mortes em decorrência da doença, sendo elas, em Arenápolis e Sinop, no Norte, e em Pontes e Lacerda, no Oeste do Estado.
Já dados do Ministério da Saúde sobre vigilância laboratorial aponta o predomínio de circulação de dois dos quatro sorotipos, sendo eles, o DENV1 e DENV2, no território mato-grossense.
Em relação a zika, também transmitida pelo Aedes, o Estado contabiliza 51 casos e, de chikungunya são 114 notificações, sendo que ambos tipos de agravos apresentam a classificação de baixo risco de transmissão.
Em Cuiabá, o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos dias 21 a 25 de fevereiro deste ano, revelou que foram encontradas infestações do mosquito Aedes aegypti em todos os bairros da Capital.
Ao todo, 11.589 imóveis foram inspecionados.
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Os bairros com maior quantidade de larvas encontradas são: Parque Nova Esperança 2, Pedra 90, Jardim Gramado, Dom Aquino, Pedregal, Recanto dos Pássaros, Ribeirão do Lipa, Jardim Vitória, 1º de Março, João Bosco Pinheiro.
Para conter a doença, a orientação é criar e manter uma rotina para impedir que o mosquito encontre locais propícios para se proliferar, como manter a limpeza, fechar o que pode ser fechado, retirar recipientes abertos de locais descobertos e verificar caixas d’água.
As ações de prevenção devem ser um hábito que faça parte da rotina ao longo de todo o ano, tanto em período chuvoso como no período seco.
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