Você sabe como identificar uma cobra venenosa? Assista e descubra

Fonte: CenarioMT

Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.
Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.

Você sabe como identificar uma cobra venenosa, ou seja, peçonhenta? Que grande parte das cobras produzem veneno, todo mundo sabe.

Porém, nem todas as cobras são capazes de passá-lo para a vítima na hora da picada. É com as que fazem isso que devemos nos preocupar – elas são chamadas de peçonhentas.

Existem quatro tipos no Brasil de cobras altamente venenosas: jararacas, surucucus, cascavéis e corais.

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A diferenciação correta entre cobras peçonhentas e não peçonhentas é essencial para saber como agir no caso de uma picada. Não existe uma característica única que garanta a identificação.

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Nomes populares de cobras, como cobra-rei, podem definir um grande número de espécies. Neste caso, trata-se da Ophiophagus hannah. A serpente possui veneno e atinge cerca de 4,25 metros de comprimento.
Cobra-rei é a serpente venenosa mais longa do mundo. Foto: divulgação/Internet

Deve-se analisar, em conjunto: -presença de fosseta loreal (órgão que se apresenta como dois pequenos “buracos” no focinho), tipo de dentição, padrão de colorido, padrão de desenhos e marcas deixadas pelas mordidas.

Em geral, pode-se dizer que é peçonhenta toda serpente que possuir fosseta loreal Se você for mordida.

É importante que a vítima seja capaz de informar a espécie (pelo menos o gênero) de cobra que a mordeu: jararaca, cascavel, surucucu ou coral. Levar o ofídio – vivo ou morto – até o centro médico é uma ótima idéia, desde que a captura ou matança do animal não resulte em novas mordidas.

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As cobras são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à subordem Serpentes, ou Ophidia. São bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata.

Há também várias espécies de lagartos sem patas (como, por exemplo, o licranço ou cobra-de-vidro) que se assemelham às cobras, sem estarem relacionados com estas, no entanto.

A atração pelas serpentes é chamada de ofidiofilia. A repulsão é chamada de ofidiofobia. O estudo dos répteis e anfíbios chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton, que significa “aquilo que rasteja” – em especial, serpentes).

Todas as serpentes são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm peçonha para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por constrição.

As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas. Isso se dá graças ao osso quadrado que funciona como uma peça de encaixe, que quando necessário desarticula sua mandíbula para se adaptar ao tamanho de sua presa (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.

É carnívora e a sua dieta consiste basicamente em outros ofídios, venenosos ou não, mas não despreza lagartos, ovos e pequenos mamíferos.
O namoro de duas cobras-rei foi gravado por um especialista, do começo ao fim e virou documentário educacional. Foto: divulgação/Internet.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.