Veja a disputa intrigante entre duas cobras para devorar uma perereca

A disputa das cobras para saber quem ficaria com a perereca aconteceu em Manaus.

Fonte: CenarioMT

As imagens mostram as duas cobras penduradas entre um pé de caju e uma cerca de arame farpado e ambas, com suas presas cravadas no corpo da pobre e indefesa perereca.

Uma disputa pra lá de intrigante e ao mesmo tempo fenomenal foi gravada por moradores de Manaus, onde flagraram duas cobras, as chamadas cobras cipó, disputando uma perereca.

As imagens mostram as duas cobras penduradas entre um pé de caju e uma cerca de arame farpado e ambas, com suas presas cravadas no corpo da pobre e indefesa perereca.

Quem trás essa incrível história é o Biólogo Henrique, conhecido por Biólogo das Cobras.

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Saiba sobre a denominação cobra

Cobra é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente,  enquanto cobra-(de-)capelo designa serpentes (muito venenosas), da família Elapídeos, que, quando excitadas, dilatam a região cervical em jeito de capelo ou capuz de um monge (nas restantes línguas europeias, cobra designa as cobras-capelo, por truncamento a partir da palavra portuguesa).

A maior parte das cobras-capelo põe ovos e a maior parte delas os abandona pouco depois da ovoposição. No entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retêm os ovos dentro dos seus corpos até se encontrarem prestes a nascer.

Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras-capelo desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico.

A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior. (Fonte: Wikipédia)

A característica mais distintiva e impressionante da cobra naja indiana é a capa, que faz levantando a parte anterior do corpo e espalhando algumas das costelas na região do pescoço, quando ela é ameaçada.
A característica mais distintiva e impressionante da naja indiana é a capa, que faz levantando a parte anterior do corpo e espalhando algumas das costelas na região do pescoço, quando ela é ameaçada. Foto: Saleem Hameed (Wikipédia)

A Perereca

Hylidae é uma família de anfíbios da ordem Anura, cujas espécies podem ser encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártida. São popularmente conhecidas como pererecasrelas ou rainetas. Geralmente vivem em árvores, porém algumas espécies habitam lagoas, como as do gênero Pseudis, e outras podem viver em áreas urbanizadas, como as do gênero Scinax.

São características de suas espécies a presença de discos adesivos na ponta dos dedos e a pupila horizontal. Apresentam diversos modos reprodutivos, com todos eles envolvendo metamorfose completa com fase larval aquática, mais conhecida como girino.

O nome da família é baseado no nome do gênero Hyla, que é uma alusão ao Hilas, companheiro de Hércules segundo a mitologia grega.

Seu nome popular “perereca” origina-se do gerúndio do termo tupi pere’reg, “ir aos saltos”, enquanto “rela” origina-se do latim ranella, o diminutivo de rana (“rã”). Já “raineta” origina-se do francês rainette, “rã pequena e arborícola”.

O tamanho dos indivíduos varia de espécie para espécie, com algumas sendo bem pequenas e outras maiores. Possuem discos adesivos na ponta dos dedos, o que possibilita a sua escalada em superfícies verticais, porém não são desenvolvidos em todas espécies, principalmente nas semiaquáticas.

Algumas espécies apresentam membranas interdigitais, com a presença ou o formato variando de gênero para gênero. Sua pupila é horizontal e elíptica, característica essa que permite diferenciar suas espécies das pertencentes à família Phyllomedusidae.

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Seus modos reprodutivos são extremamente variados, com a maioria depositando seus ovos diretamente em corpos d’água, e eles sendo envoltos em uma massa gelatinosa.

Porém, algumas espécies do gênero Trachycephalus e Osteocephalus costumam depositá-los em buracos nas árvores ou axilas de bromélias com água, respectivamente. Todas passam por metamorfose completa, ou seja, possuem a fase de girino.

A primeira descrição da família como tal ocorreu em 1815 e foi realizada pelo naturalista americano Constantine Samuel Rafinesque, que a chamou de Hylarinia. Porém tal epíteto não é válido e foi baseado em uma correção injustificada no nome do gênero Hyla, fazendo com que ela fosse renomeada para Hylidae posteriormente.

Após esta, foram feitas inúmeras outras descrições, que agora são tratadas como sinônimos, além de revisões taxonômicas. A revisão considerada atualmente foi realizada em 2016 pelos pesquisadores William Duelmann, Angela Marion e Blair Hedges e foi baseada em análises genéticas, sendo possível chegar à conclusão de que as subfamílias Phyllomedusinae e Pelodryadinae deveriam ser tratadas como famílias independentes, a Phyllomedusidae e a Pelodryadidae, respectivamente. A subfamília Hylinae também foi dividida em outras sete subfamílias e uma espécie Incertae sedis.

A perereca habita florestas tropicais úmidas e suas áreas de entorno, como a Mata Atlântica e o Cerrado, podendo ser visto também em plantações e florestas secundárias. É arborícola e costuma estar próximo a corpos d'água.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.