Idosa é picada por cobra jararaca; vítima está na UTI

A idosa recebeu 12 ampolas de soro antiofídico, porém, seu estado clínico inspira cuidados

Fonte: CenarioMT

São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.
Foto: reprodução/Internet.

Idosa de 76 anos precisou ser internada as presas após ter sido picada por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca). O acidente com a jararaca ocorreu no fim de semana no município de Juscimeira, em Mato Grosso (MT).

Na noite de segunda-feira (13) a idosa foi transferida para uma Unidade de Tratamento Intensivo – UTI.

A idosa estava em uma chácara e limpava o quintal quando foi picada no pé pela cobra jararaca.

A jararaca estava camuflada em meio às folhas que a idosa recolhia. Após o acidente, os familiares a levaram até o hospital d cidade.

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Diante do agravo em seu estado clínico, a mesma foi transferida para a UTI no município de Jaciara.

A vítima recebeu cerca de 12 ampolas de soro antiofídico, mas mesmo assim o estado de saúde se agravou com bastante inchaço no pé, sangue na urina e hipertensão.

Mato Grosso é o 3º entre os estados com mais acidentes com cobras
Vítima teve muito inchaço no pé, após a picada — Foto: Reprodução

A jararaca

A Jararaca – Bothrops leucurus ou Jararaca-Malha-de-sapo é uma espécie de serpente da família Viperidae. Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

É a serpente peçonhenta mais comum da Mata Atlântica do Nordeste. Atinge 1,2 m de comprimento em média, mas há registros de até 1,5 m. O desmatamento tem favorecido sua expansão territorial.

jararaca pertence ao gênero Bothrops de serpentes da família Viperidae.

Popularmente, as espécies são denominadas de jararacascotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas, algumas sinonimizadas e entre outros.

Popularmente, as espécies são denominadas de jararacas, cotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil
Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou. Foto: Cláudio Timm

Essas serpentes apresentam grande variação em tamanho, as menores espécies não ultrapassando setenta centímetros e as maiores atingindo cerca de dois metros de comprimento.

O arranjo das escamas no topo da cabeça é extremamente variável; o número de escamas interorbitais pode variar de três a catorze. Usualmente, estão presentes entre sete e nove escamas supralabiais e entre nove e onze sublabiais.

Existem entre 21-29 escamas dorsais, 139-240 ventrais e 30-86 subcaudais, que são, geralmente, divididas. Variações nos números de escamas dentro da mesma espécie são muito frequentes.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.