Anta cai em buraco e resgate foi emocionante

Fonte: CenarioMT

É um animal solitário e vive em territórios de 5 quilômetros quadrados de área, em média.
É um animal solitário e vive em territórios de 5 quilômetros quadrados de área, em média.

Uma anta (Tapirus terrestris) caiu em um buraco e alguns homens comovidos com o fato, se uniram para fazer o resgate do animal. Assista o vídeo abaixo.

A anta caiu em um buraco que estava cheio de água, em um meio a uma lavoura.

Ao avistarem a anta em apuros, alguns homens entraram no local e tentaram tirar. Para isso, um deles, usando enxada, tentou fazer uma rampa.

Em seguida, tiveram a ajuda de um trator retroescavadeira, que auxiliou no processo. Ao perceber que poderia escalar a rampa, a anta saiu toda feliz da enrascada que havia se enfiado.

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A anta, o maior mamífero

A anta é o maior mamífero que habita o solo brasileiro e ocupa o segundo lugar na América do Sul. Ela pode ser encontrada desde o sul da Venezuela até o norte da Argentina.

São vistas geralmente em áreas abertas ou florestas próximas a cursos d’água, com abundância de palmeiras. Uma anta adulta pode pesar até 300 quilos e 242 centímetros de comprimento.

Seus predadores são grandes felinos como a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). É um animal solitário e vive em territórios de 5 quilômetros quadrados de área, em média. A anta tem reprodução lenta, com uma gestação que pode durar mais de 400 dias e parem apenas um filhote por vez, que pesa entre 3,2 e 5,8 quilos. Podem viver até 35 anos de idade.

A anta também é conhecida por anta-comum, anta-gameleira, anta-sapateira, antaxuré, batuvira, pororoca, tapiira, tapira e tapiretê.
A anta também é conhecida por anta-comum, anta-gameleira, anta-sapateira, antaxuré, batuvira, pororoca, tapiira, tapira e tapiretê. Foto: © Vitor Marigo.

A anta é listada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, mas seu estado de conservação varia ao longo de sua distribuição geográfica sendo crítica na Argentina, nos llanos da Colômbia e regiões da Mata Atlântica brasileira.

Desapareceu no limite sul de sua distribuição geográfica, da Caatinga e das regiões próximas aos Andes.

É ameaçada principalmente pela caça predatória (por ter um ciclo reprodutivo muito lento) e conversão de seu habitat em campos cultivados. Apesar disso, ainda ocorre em muitas unidades de conservação e em zoológicos.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.