Polícia fecha Farmácia usada para lavagem de dinheiro em Mato Grosso

Fonte: DA REDAÇÃO

Rotulos de medicamentos deverao alertar sobre substancias consideradas doping
Rótulos de medicamentos deverão alertar sobre substâncias consideradas doping Foto: Arquivo/Agência Brasil

A Operação Follow the Money, desencadeada pela Polícia Civil nesta semana para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas de uma facção criminosa em Sinop, resultou no fechamento de uma farmácia que servia de fachada para as transações ilícitas.

Localizada no bairro Tijucal, em Cuiabá, a farmácia teve suas atividades suspensas por meio de uma representação judicial da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop, responsável pela investigação. Os medicamentos apreendidos, avaliados em 190 mil reais, foram posteriormente doados à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. As buscas no local foram acompanhadas por fiscais da Vigilância Sanitária.

A Operação, deflagrada na quinta-feira (21), visava cumprir 136 ordens judiciais, incluindo 56 mandados de busca domiciliar, 60 prisões temporárias, 17 ordens de bloqueio bancário, dois sequestros e cautela de veículos, além da suspensão das atividades da farmácia em Cuiabá.

Os mandados foram executados em 11 cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, com as ordens judiciais expedidas pela 5ª Vara Criminal de Sinop, a partir de representação da Derf Sinop, baseada em investigações conduzidas pela equipe da unidade, com o apoio do Núcleo de Inteligência da regional da Polícia Civil no município.

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Segundo o delegado Victor Hugo Caetano, as investigações tiveram início com a apreensão de 400 tabletes de maconha pela Derf de Sinop, em julho de 2022, em uma chácara na zona rural da cidade. A partir desse ponto, a equipe especializada revelou um esquema de lavagem de dinheiro sustentado pelo tráfico de drogas em Sinop, envolvendo tanto empresas fantasmas quanto empresas reais, que dissimulavam o capital ilícito para dar aparência de licitude às transações.

Um DJ de Sinop, identificado como responsável por fazer os repasses de valores da facção criminosa, foi preso durante a operação. Os recursos movimentados eram destinados não apenas à manutenção do esquema, mas também à ostentação de familiares de líderes da facção, que estão detidos na Penitenciária Central do Estado.

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